Presidente do Vasco, Pedrinho notifica 777 e cobra garantia de aporte em 2024

Resumo
Presidente do Vasco, Pedrinho notificou à 777 Partners, pedindo garantias de que a empresa depositará o aporte previsto este ano.

Presidente do Vasco, Pedrinho notificou à 777 Partners, pedindo garantias de que a empresa depositará o aporte previsto para setembro deste ano. A notificação aconteceu na última sexta-feira, em reunião e, de acordo com o ge, surpreendeu aos executivos americanos.

Em nota, o clube informou ao jornal “O Globo” que está preocupado com as notícias que sinalizam uma evidente fragilidade econômica da 777.

“Preocupado com as notícias que sinalizam uma evidente fragilidade econômica da 777, com o atraso no último aporte e o empréstimo feito pela SAF (sem aprovação do Conselho Fiscal e à revelia do clube) para uma sociedade do grupo dos americanos, o Departamento Jurídico do Vasco enviou uma notificação para que a 777 apresentasse uma garantia de que detém condições financeiras para cumprir com a obrigação do pagamento da terceira parcela prevista em contrato, no valor de R$ 270 milhões”, explicou o clube associativo na nota.

Vale lembrar que no segundo semestre do ano passado, quando o presidente do clube ainda era Jorge Salgado, a 777 atrasou o aporte previsto em contrato para a SAF. O dinheiro, cerca de R$ 100 milhões, deveria cair na conta do clube até 5 de outubro (já no período de carência), o que não aconteceu.

Já na noite do dia 5, a empresa informou ao Vasco que havia depositado apenas uma parcela do dinheiro. A transferência do restante, segundo a empresa na época, aconteceria nos dias seguintes. O repasse, de fato, aconteceu, mas o atraso incomodou o então presidente, que chegou a notificar a 777.

Além disso, no caso do atraso no aporte, contratualmente, o clube poderia ter tomado medidas para recuperar 51% das ações e retomar o controle do futebol pelo valor simbólico de R$ 1 mil.

Do lado da empresa, a notificação de Pedrinho não caiu bem. Eles entenderam que a nota tinha um teor agressivo e acreditam que não precisam dar garantias. Isso porque, no entendimento da 777, o acordo firmado em contrato já prevê as datas dos depósitos e serve como compromisso.

O clube, por outro lado, entende o contrário e não enxerga a notificação como uma ofensa. Mas, por causa de notícias frequentes na imprensa internacional sobre os problemas financeiros da 777, acredita ser necessária uma “prova” de liquidez e saúde financeira. 

Preocupações

Por parte da equipe do atual presidente Pedrinho, há uma preocupação da equipe de Pedrinho com relação às receitas do Vasco. Isso porque, o entendimento é de que as receitas não estão melhorando como prometido.

 “A SAF gasta dinheiro e não compete. Tudo indica que o aporte que vai entrar em setembro vai estar todo comprometido”, teria dito uma fonte ao ge.

Até o momento, a SAF cumpriu com suas obrigações financeiras com o Vasco. Em entrevista ao ge no domingo, Josh Wander, dono da 777, disse que a empresa tem pagado os salários em dia e quitou “mais de R$ 100 milhões em dívidas, mais do que estava no planejamento neste momento”.

Desde que virou, SAF, cabe pontuar, o clube investiu mais de R$ 250 milhões em reforços. No entanto, a falta de resultados em campo não agrada a Pedrinho e seus companheiros. Além disso, a falta de uma reforma maciça no centro de treinamento, obrigação da 777 prevista no contrato, também irrita os dirigentes do clube.

A empresa dona da SAF vascaína tentou uma reconciliação com Pedrinho na reunião de sexta. No entanto, deixou claro que a diretoria do clube não terá a palavra final no futebol.

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