CEO do Atlético responde questionamentos sobre SAF e escolha por não realizar recuperação judicial no clube

Resumo
Em entrevista ao portal no Ataque, o CEO do Galo, Bruno Muzzi, comentou a escolha pela não Recuperação Judicial.

De olho no jogo contra o Corinthians no próximo domingo (28), o Galo segue no mercado para se desfazer de atletas e buscar reforços para a sequencia da temporada. Ao mesmo tempo, um dos principais nomes do elenco, o meia Matias Zaracho, pode reforço no duelo do fim de semana.

Ao mesmo tempo, o clube alvinegro segue esclarecendo temas questionados nos bastidores a respeito da SAF e da transição econômica pela qual o clube passou no último ano. Em entrevista ao portal no Ataque, o CEO alvinegro, Bruno Muzzi, comentou a escolha pela não Recuperação Judicial.

“Cada clube que se transformou em SAF tinha suas características. O Galo tinha as nossas. A gente discutiu muito, na hora da transformação, se a gente iria para um regime centralizado de execução, se a gente iria para um recuperação judicial ou se a gente iria para um planejamento que é o que acabou acontecendo. Isso foi muito debatido”, iniciou.

“A gente optou pelo modelo atual, que foi uma aquisição e assunção de todas as dívidas pelos atuais acionistas. Não era possível seguir em uma recuperação judicial, no nosso caso específico. Outros clubes assim o fizeram. E foi essa a decisão que foi tomada”, prosseguiu.

“Hoje, isso já está superado. A SAF foi feita, os valores foram aportados. A associação não tem nenhuma dívida, a dívida é toda da SAF. E importante dizer que os acionistas, em última instância, são os responsáveis por todo o endividamento do Atlético. Hoje, em uma lei de SA, eles são os responsáveis pela dívida do Atlético”, completou.

Ainda de acordo com a reportagem, uma fonte da diretoria foi questionada, e falou também sobre a escolha.

“A dívida principal do Atlético é no mercado financeiro e essa dívida tem garantias adicionais que poderiam ser cobradas fora da recuperação. Além das dívidas tributárias. As dívidas atrasadas com atletas, funcionários, fornecedores, agentes, trabalhistas e outros estão em dia e, portanto, não seriam tão relevantes para justificar uma recuperação judicial e darmos um calote nesse grupo de pessoas muito importantes para o nosso dia a dia. Os outros clubes tinham dívidas vencidas com ex-atletas, ex-técnicos, dívidas trabalhistas antigas, fornecedores, etc. E foi onde conseguiram grandes descontos. Não é o nosso caso”, disse uma fonte do clube.

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