Com contrato rescindido com o Cruzeiro e prestes a ser oficializado pelo Atlético, o atacante Dudu falou pela primeira vez sobre a sua saída da Toca da Raposa. Na última sexta-feira (2), o atleta assinou a rescisão após quatro meses nessa segunda passagem. O vínculo iria até o fim de 2027.

De forma geral, Dudu contou que o afastamento dos treinos tirou o seu prazer de estar na Toca da Raposa II. Vale lembrar que o atleta foi cortado do jogo contra o Vasco, em Uberlândia, pelo Brasileirão, no dia 27 de abril.

Dessa maneira, retornou a Belo Horizonte e refletiu se deveria continuar no Cruzeiro. Paralelamente, a direção o liberou dos treinos. Já em 30 de abril, o atacante foi comunicado de que deveria voltar a treinar na Toca da Raposa II.

“Nunca tive problema com nenhum jogador no Cruzeiro. Desde que cheguei, na minha primeira entrevista, respeitei todos os jogadores, vou continuar respeitando, porque vão ser colegas de profissão. Daqui a um tempo estarei jogando contra eles e vou sempre os respeitar. O problema de ambiente foi o afastamento, depois a reintegração para o grupo de novo. Eu não estava sentindo legal”, iniciou Dudu.

“Cheguei um dia em casa, depois do treino, vi que não estava legal para mim. Como foi o Pedrinho que me contratou, que pediu a minha contratação, eu liguei para ele e falei que queria conversar sobre esse assunto. Ele me recebeu na casa dele muito bem, é uma pessoa sensacional, e a gente conversou e se acertou que era melhor a gente rescindir o contrato, sendo bom para mim e para o Cruzeiro”, agregou.

“Cara, eu saio super tranquilo. Com o Pedrinho (presidente da SAF), com o Mattos (CEO do futebol) também... Sou um cara que não levo mágoa de ninguém no coração. A gente sabe que no futebol a gente procura por um projeto, mas infelizmente este não deu certo, para mim, Dudu, e para o Cruzeiro. Saio tranquilo”.

“Tive uma conversa muito clara com o Pedrinho, depois de um treino. Fui até a casa dele. Eu e ele sentamos, um do lado do outro, tivemos uma conversa muito séria, muito verdadeira. Expus que eu não queria permanecer do jeito que estava, no ambiente que estava na Toca (depois do afastamento). Ele concordou comigo, a gente se acertou e cada um vai seguir seu rumo”, destacou.