A WB Discovery apostou alto com The Flash. Contudo, de acordo com o analista Luiz Fernando, essa aposta pode resultar em uma verdadeira “catástrofe financeira” para o estúdio.
As projeções finais de bilheteria estão indicando uma arrecadação mundial menor que US$ 300 milhões, muito menos do que era expectado.
Com isso, o filme pode não conseguir sequer cobrir os custos de marketing, estimados em US$ 150 milhões. Essa situação coloca em risco a viabilidade financeira do projeto.
Estima-se que o longa tenha custado US$ 220 milhões para ser produzido, e somando-se os supostos US$ 150 milhões em gastos de marketing, o custo total do filme chega a US$ 370 milhões.
Caso o filme atingisse US$ 310 milhões, a WB. Discovery teria um retorno de aproximadamente US$ 155 milhões, resultando em um prejuízo de cerca de US$ 215 milhões.
Isso porque, nem todo o valor arrecadado com o longa é destinado ao estúdio, já que parte vai para os cinemas, por exemplo.
Mesmo considerando possíveis vendas e aluguel de cópias digitais, é improvável que esse prejuízo seja completamente eliminado.
Algo parecido aconteceu com 'Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes'. Custando US$ 150 milhões, sem considerar os gastos de marketing, o filme arrecadou US$ 208,2 milhões e teve um prejuízo de cerca de US$ 150 milhões.
O caso de The Flash é ainda mais preocupante, pois o filme é o principal investimento da WB. Discovery para 2023. A situação ainda pode gerar reflexões e preocupações sobre os próximos lançamentos, como Besouro Azul e Aquaman 2.