Coringa 2 é o único lançamento da DC nos cinemas neste ano. Após uma série de fracassos consecutivos nas bilheterias, o novo Joker, que dará sequência ao longa de 2019, parece ser uma aposta mais segura num momento de crise para os filmes baseados em quadrinhos.
Há quase cinco anos, Coringa pegou o mundo de surpresa com sua trama sombria e realista que trocava a pancadaria típica dos filmes de heróis por um drama intimista sobre um homem que lentamente perdia sua sanidade.
Apesar de ser proibido para menores de idade, Coringa faturou cerca de US$ 1,08 bilhão nas bilheterias globais, tornando-se a maior arrecadação mundial (não ajustada pela inflação) para um filme de censura mais elevada.
Como o longa foi produzido a um módico orçamento de US$ 60 milhões (bem abaixo da imensa maioria dos filmes baseados em HQs), ele deu um lucro monstruoso para a Warner.
Segundo as estimativas do Deadline, o lucro do longa ficou na casa dos US$ 437 milhões, o que fez dele o quarto filme mais lucrativo de 2019.
Com tais resultados em mãos, não era segredo que a Warner não teria problemas em gastar mais na sequência (um procedimento comum em Hollywood).
Afinal, além do cachê de Phoenix e do diretor Todd Phillips estar mais alto agora, Coringa 2 também contratou a superstar Lady Gaga para o papel de Harley “Arlequina” Quinzel.
Só que ninguém imaginava que o aumento no orçamento seria tão massivo: segundo reportagem da Variety, Coringa 2 tem um custo de produção de US$ 200 milhões
Isso é mais do que o triplo do orçamento do primeiro filme. Desse total, US$ 20 milhões serão o cachê de Phoenix e US$ 12 milhões o de Lady Gaga.