A criação do Coringa nos quadrinhos da DC Comics remonta ao ano de 1940. Criado por Bill Finger, Bob Kane e Jerry Robinson, o Príncipe Palhaço do Crime foi concebido como um simples criminoso, mas tornando-se um dos vilões mais notórios e complexos da cultura pop.
No entanto, quando foi introduzido em Batman #1 (1940), Coringa era retratado de maneira bastante diferente do que conhecemos nos dias de hoje.
Sua personalidade era um reflexo do clima dos quadrinhos da época, onde os vilões geralmente eram mais simplificados e suas motivações eram superficiais.
O Coringa original era um criminoso impiedoso e sádico, mas suas ações eram motivadas pelo lucro, sem um motivo mais profundo por trás de suas ações.
Ele era caracterizado por seu sorriso sinistro, cabelo verde, pele branca e trajes extravagantes, como um terno roxo e uma gravata borboleta verde.
No entanto, Coringa foi sendo desenvolvido e sua personalidade passou por diversas mudanças, ganhando um novo nível de profundidade psicológica.
Essa abordagem trouxe à tona a ideia de que o Coringa não era apenas um criminoso comum, mas um indivíduo profundamente perturbado e danificado.
A partir dos anos 80, Coringa começou a ser retratado como um agente do caos. Sua personalidade se tornou imprevisível, sua violência assumiu tons mais sombrios e sua relação com o Batman se aprofundou.
Coringa também passou a ser conhecido por sua inteligência e habilidade em elaborar planos complexos. Sua mente insana o transformou em um dos vilões mais perigosos do universo dos quadrinhos.