2024 promete ser um ano de grandes desfiles de escolas de samba no Carnaval do Rio de Janeiro. Mas afinal de contas, quem são as favoritas para sair da Sapucaí com o título? Confira o ranking montado pelos nossos especialistas!
Vamos começar pela grande favorita, segundo nossa equipe. A escola de Niterói vai levar para a avenida o enredo "Arroboboi, Dangbé", mostrando o culto a cobra sagrada vodun e a força da mulher negra.
Desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon, o enredo dará sequência a uma linha cultural forte abordada pela escola nos últimos anos. Viradouro não é apenas dinheiro, tem chão, quesitos, samba e é a escola a ser batida em 2024.
Se em 2023 faltou samba para o Salgueiro brigar pra valer por título, em 2024 a academia chega com a melhor trilha sonora do ano para seu desfile, "Hutukara", que abordará a luta dos povo yanomami.
Para conquistar o tão sonhado décimo título, a vermelho e branco da Tijuca manteve sua fortíssima equipe e se reforçou com o enredista Igor Ricardo, que elaborou o enredo, para muitos o melhor do ano, junto com Edson Pereira. Era a cereja que faltava.
Em busca do bicampeonato, a rainha de Ramos levará à Sapucaí o enredo "Com a sorte virada pra lua segundo o testamento da cigana Esmeralda", desenvolvido pelo carnavalesco multicampeão Leandro Vieira.
Em time que está ganhando não se mexe. A verde e branco manteve sua base campeã em 2023 e aposta num enredo riquíssimo e num samba poderoso para conquistar a décima estrela em seu pavilhão.
Fechando o quarteto das favoritas, a Grande Rio terá a missão de voltar a mostrar a força dos carnavais de 2020 e 2022 com o enredo "Nosso destino é ser onça", desenvolvido por Leonardo Bora e Gabriel Haddad.
A talentosa dupla de carnavalescos da tricolor de Caxias terá pela frente a missão de apresentar um enredo bem complexo para o público, mas riquíssimo e que pode proporcionar imagens impactantes. Se "pegar na veia", pode vir outro arrasa quarteirão.
A Vila Isabel chega para o carnaval com fortes expectativas. Depois de um desfile plasticamente exuberante, Paulo Barros reeditará o marcante "Gbalá", de 1993. Já a Beija-Flor nunca pode ser descartada. Com dinheiro, a escola nilopolinata contará a história de Rás Gonguila, rei do carnaval de Maceió.
Camisas pesadas do carnaval, Portela, Mangueira e Mocidade não estão com o mesmo poderio financeiro das escolas já mencionadas, mas contam com enredos badalados e sambas na boca de suas comunidades para brigar por título.