Ditados populares que você falou errado a vida inteira

Veja como são ditos os verdadeiros ditados populares

Esculpido em Carrara!” Carrara é um local na Itália conhecido desde o Império Romano pela extração de mármore. A expressão faz referência à prática de fazer esculturas precisas de pessoas e animais no mármore de Carrara, originando a analogia quando alguém se assemelha muito a outra pessoa.

É cuspido e escarrado!

A versão correta deste ditado é: “Quem não tem cão, caça como gato!” A expressão sugere que, na ausência de um cachorro, a pessoa deve adotar uma abordagem mais solitária para a caça, considerando que os gatos, como felinos, são conhecidos por suas habilidades de caça.

Quem não tem cão caça com gato!

A forma correta desta expressão é intrigante: “Esse menino não para quieto. Parece que tem bicho no corpo inteiro!” A correção levanta a curiosidade sobre a existência de outros “bichos” profissionais, como bicho motorista, bicho médico ou bicho jornalista, em um tom de humor e ludicidade.

Esse menino não para quieto. Parece que tem bicho carpinteiro!

Quem tem boca vaia Roma!” Sim, do verbo vaiar, no sentido de protesto. Este ditado remonta a um período em que o povo acreditava que a cidade de Roma merecia vaias devido ao imperador Júlio César, visto que, na época, desafiar sua opinião poderia resultar em consequências desfavoráveis.

Quem tem boca vai a Roma!

Na verdade, de forma mais técnica e requintada, a expressão correta é: “São ócios do ofício!” Contrariando o uso popular, a expressão original alude ao desempenho de uma atividade desagradável inerente a uma determinada profissão ou tarefa.

São ossos do ofício!

Batatinha quando nasce espalha as ramas pelo chão!” A correção destaca que não é a batatinha em si que se espalha, mas sim as ramas dela.

Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão.

A versão correta deste ditado é: “Corro de burro quando foge!” A metáfora destaca o estrago que um burro em fuga pode causar, sendo utilizada para indicar a necessidade de se afastar de uma confusão iminente.

Tem cor de burro quando foge!

Enfiou o pé no jacá!” A possível origem remete aos grandes cestos de palha, chamados de jacá, que ficavam na frente dos bares. Assim, quando alguém exagerava no consumo de bebida alcoólica, saía metendo o pé no jacá.

Enfiou o pé na jaca!

A imagem de uma árvore com cachimbos em vez de frutas é inevitável, mas a expressão correta é: “Hoje é domingo, pede cachimbo!” No sentido de fazer um pedido, sugere tranquilidade no domingo, ideal para acender um cachimbo.

Hoje é domingo, pé de cachimbo!

A ordem correta é: “Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha.” A história conta que, ao desafiarem Maomé a realizar um milagre como prova do que ensinava, ele decretou que o monte Safa se aproximasse dele.

Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé.