De olho no jogo de hoje, em Assunção, diante o Paraguai, a Seleção Brasileira segue se preparando para buscar mais uma vitória nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo 2026. O duelo será hoje (10), diante o Paraguai, e o Brasil vem de uma vitória complicada na última sexta (06), contra o Equador.
E na tarde de ontem (09), às vésperas do duelo, o comandante Dorival Junior participou da coletiva pré-jogo e comentou sobre o planejamento e futuro da seleção, prevendo uma final de Copa já na próxima edição do torneio, em 2026.
“Podem esperar que nós estaremos na decisão da Copa do Mundo. Podem me cobrar!”
Contudo, o treinador avaliou o período de treinos da seleção e as diferenças entre as ligas onde os jogadores atuam, elencando como uma das dificuldades do pouco tempo de treino do elenco da Seleção.
“Não adianta criar ilusão para o torcedor, não vamos dar espetáculo do dia para a noite. Isso demanda tempo, daqui a pouco ali na frente vamos encontrar caminho. É um trabalho bem diferente do clube, onde no dia seguinte você começa a corrigir o que foi apresentado, melhorar os pontos positivos. Na Seleção, não. Depois que acabar o jogo, dois ou três vão para Londres, Danilo vai para Itália, Dorival e comissão vão para o Rio de Janeiro. É um trabalho completamente diferente.
Tivemos dois dias de treinamentos para poder jogar contra o Equador. Ontem e anteontem, recuperação. Hoje um trabalho leve para estar em campo amanhã. É o que temos. Em outros momentos era diferente, hoje o futebol está muito igual, quem estava lá embaixo conseguiu chegar nas equipes de cima, e quem estava em cima estava perto do limite”, completou Dorival.
Por fim, o comandante falou sobre o momento atual do time e afirmou ver uma evolução na equipe.
“Percebo evolução como equipe, não em qualidade de espetáculo. Como equipe estamos encontrando caminho, estamos fortes na retomada de bola, na volta depois da perda da bola, quando o adversário troca dois ou três passes e esboça uma transição. Estamos mais agressivos nessa retomada. Como equipe acredito que tenhamos evoluído, faltam detalhes perto da área adversária, uma opção mais confiável, jogada individual que possa ter desequilíbrio, detalhes que são fundamentais e que talvez não tenha acontecido até esse momento.”
