Após criticar publicamente atos racistas da Seleção Argentina, Subsecretário do Esporte é desligado do governo Milei

Resumo
o Subsecretário de Esportes do país, Julio Garro Rádio foi desligado do cargo após cobrar que Messi, como capitão da seleção, deveria se pronunciar a respeito do canto racista

A final da Copa América no último domingo tem dado o que falar, com o episódio que marcou a conquista argentina na comemoração do título. Na situação em questão, os hermanos cantaram uma música racista e preconceituosa, direcionada aos franceses. O episódio em questão foi filmado por Enzo Fernandez, um dos pilares da seleção argentina, e que estava em “live” no momento do acontecido, transmitindo para milhões de pessoas.

Dessa forma, após fazer críticas públicas a respeito do acontecido, o Subsecretário de Esportes do país, Julio Garro Rádio foi desligado do cargo após cobrar que Messi, como capitão da seleção, deveria se pronunciar a respeito do canto racista, xenófobo e transfóbico entoado na comemoração dos jogadores pelo título da Copa América. O anúncio foi feito nas redes sociais do Gabinete da Presidência da Argentina.

O ex-Subsecretário havia criticado a postura dos jogadores em entrevista à Rádio Urbana Play 104.3 FM, da Argentina, e teria solicitado que Lionel Messi e Chiqui Tapia (presidente da AFA) pedissem desculpas publicamente a seleção francesa.

“O capitão da seleção nacional deve pedir desculpas. O mesmo que o Presidente da AFA. Isso nos deixa, como país, em uma situação ruim depois de tantas glórias”, afirmou o subsecretário de Esportes, Julio Garro..

As falas dos argentinos não caíram nada bem em meio à mídia global, com jogadores da Seleção da França se pronunciando contra o episódio, e até mesmo jogadores do Chelsea, clube de Enzo Fernandez, se desentendendo com o jogador. Confira um trecho do cântico:

“Escutem, corre a bola, eles jogam na França mas são todos de Angola. Que lindo que vão correr, com#m travestis como o puto do Mbappé.”

Eles jogam pela França, mas são de Angola, que bom que eles vão correr
se relacionam com transexuais, a mãe deles é nigeriana, o pai deles cambojano
mas no passaporte: francês”
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