Condenado há 9 anos de prisão por estupro a uma mulher albanesa, o atacante Robinho segue no Brasil. O ex-empresário do jogador, Wagner Ribeiro, em entrevista ao Podcast Reis da Resenha, da Rádio Jovem Pan, falou sobre a situação, afirmando que o ex-atleta foi alvo de golpe.
“Eu acredito no Robinho, ele não estuprou ninguém. Eu frequentava a casa dos galácticos do Real Madrid e chovia mulher, ocara precisava estuprar alguma mulher? Se ela fosse uma mulher decente, pediria 1 milhão de euros para ele, quando aconteceu algo naquela boate?”
A condenação final veio, após a exposição dos áudios, de conversas entre Robinho e os demais envolvidos. Wagner Ribeiro afirmou que os homens conversavam e riam da situação. “Agora, acontece que gravaram uma conversa entre homens depois que ele foi depor, onde eles ficam rindo da situação e acham que não foi consensual. Acham que houve o estupro, mas é um absurdo essa condenação do Robinho.”
Robinho, que chegou a ser anunciado como reforço do Santos no final de 2020, não chegou a estrear, por protesto dos patrocinadores. O jogador chegou ter oportunidades em três clubes diferentes, arranjadas pelo Wagner Ribeiro, mas os contratos não foram selados.
Nas últimas semanas, Robinho entregou seu passaporte ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), obedecendo determinação de Francisco Falcão, ministro e relator do caso. A justiça italiana solicitou a extradição de Robinho, para que se cumpra a pena na Itália, o que foi negada pela justiça brasileira. Contudo, a Justiça Italiana solicitou a execução da pena no Brasil, o que é possível pela Constituição Federal e está sendo analisado. A solicitação não tem prazo definido para uma definição.
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