Com a saída de Paulo Roberto Falcão e Paulo Turra, o Santos reformulou sua comissão técnica e também coordenação. Chegaram Alexandre Gallo, como coordenador técnico e Diego Aguirre, para comandar o time dentro de campo, e tirar o Santos do incômodo da zona de rebaixamento.
Em entrevista ao GE, Paulo Turra falou de como era a relação com Falcão nos seus 39 dias de trabalho no Santos, e como o “Rei de Roma” agia. “O Falcão nos ajudou na questão das contratações, com indicações e com com conversas. Não tínhamos muita relação, muita afinidade. Quando ele chegava ao CT, nós já estávamos treiando. Almoçávamos juntos, conversávamos e dialogávamos sobre o time, jogadores, mas não tínhamos um encurtamento próximo, sabe? Até pela questão do tempo, eu ficava muito tempo em reuniões com o staff, presidente, pessoal da área de scout e com o próprio Falcão, em busca das contratações.”
O ex-técnico santista detalhou como foram feitas as as análises e contratações, onde existia uma lista com quase 100 nomes oferecidos ao Santos. “Acredito que devem ter passado na nossa lista, cerca de 100 nomes de atletas oferecidos por A ou B. Fomos atrás dos jogadores, empresários, clubes. Foi um processo muito desgastante, que chegou próximo dos 100 nomes debatidos, onde contratamos 5 deles. Não contratamos por contratar. Se não enquadrasse dentro daquilo que eu, enquanto treinador queria, em termos de perfil, ou não se enquadrasse em termos do clube, como valor de passe e luvas, não se contratava. Os cinco jogadores foram escolhidos minunciosamente, e acredito que todos foram bem acertados e vão dar muito retorno ao Santos.”
Na janela de transferências do meio do ano, chegaram ao Santos o lateral esquerdo Dodô, o zagueiro João Basso, o volante Jean Lucas, o meia Nonato e o atacante Julio César Furch. Todos treinam normalmente, e apenas Nonato, que foi o último a ser contratado, não estreou ainda.
(Foto: Raul Baretta / Santos FC)
