Denunciado pelo Ministério Público de Goiás e condenado pelo STJD há 12 jogos de suspensão, a defesa do zagueiro Eduardo Bauermann tenta anular a acusão, já que os episódios aconteceram em outros estádio, e não o de Goiás, originário da investigação, segundo informação inicial da Veja.
Os jogos que envolvem o jogador, aconteceram contra o Avaí na Vila Belmiro e no Rio de Janeiro, contra o Botafogo. Nos dois jogos, o jogador deveria ser advertido. Contra o Avaí, era para receber cartão amarelo. No entanto, como não ‘cumpriu’ o combinado, o jogador deveria receber cartão vermelho contra o Botafogo. O jogador chegou a ser expulso, porém após o apito final, o que não é válido nas casas de apostas.
Por não ter feito o combinado, o zagueiro santista passou a ser cobrado pelos aliciadores, que chegaram ameaçar o jogador. Segundo a defesa, não é correto ser julgado pelo juízo estadual goiano, já que os fatos não aconteceram no estado de Goiás. “Os fatos narrados abrangem atletas que atuam nos mais diversos clubes de futebol espalhados Brasil afora, bem como partidas realizadas em diversos territórios da Federação, tendo em vista que os jogo que os jogos em questão, eram relativos ao Campeonato Brasileiro de Futebol, em suas Série A e B. Com isso, pelo que se depreende, já é possível concluir ser incompetente o juízo estadual goiano, para processar e julgar os fatos, tendo em vista, serem interestaduais os fatos delituosos.”
NOVAS TESTEMUNHAS
Contudo, outras testemunhas devem ser arroladas nas investigações, na tentativa de reverter a situação do jogador. Entre os nomes, o técnico Odair Hellmann deve ser ouvido. Dependendo da continuidade dos fatos, o jogador poderia até ser reintegrado no Santos, após cumprir a suspensão do STJD, de 12 jogos. No Santos, o jogador segue afastado do restante do elenco.
(Foto: Raul Baretta / Santos FC)
