Quando Kyrie Irving foi trocado do Brooklyn Nets por Spencer Dinwiddie, Dorian Finney-Smith e algumas escolhas de draft, era esperado que o Dallas Mavericks fosse um dos times mais dominantes da liga, isso por conter, além do astro americano, Luka Doncic, o esloveno que é cotado para ser um dos melhores jogadores da história. Porém, não é bem isso.
Doncic sempre foi muito observado pela sua individualidade em quadra, e mesmo necessitando ajuda, sempre foi um jogador que gostou de ter a bola para si mesmo e armar todas as jogadas, e sem dúvidas alguma, ser o ‘franchise player’ da equipe. Já Kyrie, tem as mesmas características do armador: um jogador muito habilidoso e que conduz muito a bola e produz seu próprio arremesso de três diversas vezes por partida.
Com a chegada de Irving, é inegável que o time ganha força, porém, a individualidade de ambos os atletas falam mais alto, causando assim, um conflito dentre os próprios jogadores dentro das quatro-linhas, que ficam indeciso em quem soltar a bola para levar o jogo com si só.
Com dois jogadores nível All-star na equipe, os restantes coadjuvantes atuando em quadra ficam perdidos em quem acreditar, fazendo assim, o Dallas Mavericks um time confuso ofensivamente.
Outro aspecto importante a ser citado é a fragilidade defensiva da equipe, que após a saída de Dinwiddie e Finney-Smith não tem um marcador de alta classe que possa parar jogadores dominantes tanto da linha do perímetro, tanto da zona do garrafão.
