A Casa Milan, sede da equipe italiana, foi alvo de buscas por parte da polícia financeira (Receita Federal) da Itália, nesta terça-feira (12). De acordo com os veículos de imprensa do país, o atual CEO Giorgio Furlani e seu antecessor, Ivan Gazidis, estariam sob investigação.
As buscas tinham como objetivo analisar a venda do clube, do fundo Elliott pra o grupo RedBird, que ocorreu no final de agosto de 2022. O motivo da investigação é por, supostamente, os dirigentes terem dificultado a supervisão da Federação Italiana de Futebol (FIGC).
A polícia apreendeu documentos e copiou dados que estavam presentes nos computadores e telefones da Sede do Milan. Além disso, aconteceram também buscas em residências particulares de possíveis suspeitos na negociação da venda do clube italiano.
De acordo com o jornal ‘La Gazzetta dello Sport’, uma das hipóteses que motivou a investigação é a de que o fundo Elliott mantém atualmente o controle substancial do Milan, mesmo após a sua venda para o grupo RedBird.
Ou seja, o motivo da investigação é uma possível fraude, com supostamente o Milan simulando uma venda que não aconteceu para permanecer com o mesmo dono.
Em nota oficial, o Milan declarou estar colaborando com as investigações, e reafirmou que o processo de venda foi concluído em 2022. O clube reiterou que sempre foi transparente, e acredita que tudo isso seja uma “falha de comunicação” entre os órgãos fiscais.
