Na noite do último domingo, o Juventude veio ao Rio de Janeiro e foi goleado pelo Botafogo, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Diante disso, a equipe gaúcha venceu apenas uma partida na competição. Sendo assim, o treinador do time, Roger Machado, não discordou do resultado contra o Glorioso, mas faz alento.
Na visão do comandante, o uso de gramado sintético, assim como é do Nilton Santos, não é o piso ideal para a prática do futebol. Na visão do técnico, o resultado não foi injusto e não afetou, mas faz um alerta sobre a situação, inclusive, comparando com a sensação de atuar na altitude, já que o time não está tão habituado.
“Se a gente disser que o gramado influenciou no resultado, podemos ser acusados de querer desviar o foco do problema. Mas de fato é um piso diferente. Eu abri a palestra hoje falando para os meus atletas até o momento de sentir o jogo, dá o passe no corpo. Porque pela experiência do gramado sintético ele funciona mais ou menos como se jogasse na altitude sem os efeitos físicos e o time da casa está habituado. Aliás, com relação às lesões, hoje a gente teve um deles escorregando no gramado que não tem a mesma característica dos demais. Então eu não sou a favor do gramado artificial. Senão a gente vai ter que mudar a estrutura do jogo. Porque é diferente. Tem 100 anos que o futebol está no Brasil e ele é de grama natural. Enfim, tem diferença sim, é inegável. Mas não foi ela a responsável pelo resultado da partida.” – disse.
O próximo confronto do Juventude será no próximo domingo, ás 18:30h, contra o Athletico Paranaense, dentro de casa, na busca pela segunda vitória no Campeonato Brasileiro de 2024 e se afastar da zona de rebaixamento.
