A Superliga está em processo de movimentar uma ação legal contra a UEFA, buscando uma compensação financeira de 3,5 bilhões de euros (mais de 18 bilhões de reais) por danos e prejuízos. O conflito surge devido ao atraso no início do novo formato da competição, atribuído às restrições e ameaças feitas pela UEFA.
De acordo com informações do jornal AS, a Superliga alega que esse atraso resultou em danos econômicos significativos. Isso ocorreu especialmente devido ao aumento dos juros que impactaram o crédito negociado com o JP Morgan para o torneio.
Além dos danos financeiros diretos, a Superliga planeja reivindicar uma compensação pelos lucros cessantes decorrentes dos direitos de transmissão do torneio. Estima-se que a perda de ganhos possa chegar a 1,2 bilhão de euros, dependendo da qualidade e do interesse gerado pelos jogos da nova competição. A entidade também alega que o lucro comercial potencial, incluindo a contribuição dos patrocinadores, poderia ser substancialmente maior do que é atualmente.
O impasse reflete uma disputa prolongada entre a Superliga e a UEFA, com implicações legais e financeiras significativas para ambas as partes. Enquanto a Superliga busca uma compensação por supostos danos causados pela UEFA, esta última enfrenta críticas por seu presidente, Aleksander Ceferin, devido à proposta de remover a limitação de mandatos, permitindo sua reeleição. No entanto, Ceferin mantém o apoio de várias federações europeias, o que pode influenciar o desfecho final dessa controvérsia.
