O meio-campista Gustavo Scarpa voltou a falar sobre o caso das criptomoedas em que processa o ex-colega William Bigode. O jogador, que move um processo contra o atacante do Santos e as empresas envolvidas, ainda acredita que receberá o dinheiro de volta.
Em entrevista a Rádio Itatiaia, Scarpa disse que desde que avisou que entraria com um processo, William parou de lhe responder. Ainda segundo ele, o andamento do processo está favorável e que restam detalhes burocráticos para um encerramento positivo para ele.
“Desde quando avisei que iria entrar com processo, ele (William) parou de me responder. Já tive várias decisões favoráveis no processo. Mas estão faltando passos burocráticos, que levam certo tempo. O andamento do processo está muito favorável. Não é para menos. Acredito muito que serei ressarcido de toda a grana que perdi. Nada mais que justo. Aguardando e em cima do advogado. É contra o William, contra a empresa do William, contra a empresa de criptomoedas”, disse o jogador.
Também de acordo com Gustavo Scarpa, o motivo da volta dele ao Brasil não tem nada a ver com esse caso em específico. No entanto, ele garantiu que foi benéfico para ele poder acompanhar o caso mais de perto.
O caso
Scarpa e o lateral Mayke acusam a empresa de Willian, a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, e a Xland Holding Ltda de um golpe milionário superior a R$ 10 milhões. Em boletim de ocorrência, o meia do Galo diz que investiu R$ 6,3 milhões.
Para convencer o jogador a investir o dinheiro, Xland Holding Ltda teria prometido retorno de 3,5% a 5% ao mês, valores muito acima dos praticados pelo mercado. Além disso, os donos da empresa lhe garantiram que possuíam patrimônio superior a R$ 2 bilhões em pedras de alexandrita, um mineral de grande valor, além de possuir chácaras e terrenos como garantia.
Ao tentarem resgatar o dinheiro investido, Scarpa e Mayke receberam uma negativa da Xland. Bigode então foi acionado para interceder em nome da dupla. Porém, disse que também teria sido vítima de um golpe, perdendo R$ 17,5 milhões.