Com o início da temporada 2025 batendo a porta, o Atlético Mineiro busca reforços para o elenco que será comandado por Cuca, ao mesmo tempo que projeta mudanças no modelo da SAF e busca equalizar as dívidas que o clube possui.
Em evento nesta quarta (08), o CEO da Arena MRV, Bruno Muzzi, detalhou o planejamento do clube e revelou os valores da atual dívida alvinegra. Durante a apresentação, foi confirmada que o endividamento total da SAF do Atlético é de R$ 1.4 bilhão, sendo dividido em:
- R$ 507 milhões para bancos
- R$ 410 milhões da Arena MRV
- R$ 354 milhões do PROFUT e PERSE
- R$ 129 milhões de contas diversas
Dentro dos valores listados, a SAF do Atlético deve aos bancos e instituições financeiras R$ 507 milhões. Somando a Arena MRV, o valor chega em R$ 917 milhões. Confira os credores:
- R$ 191 milhões ao BTG Pactual
- R$ 80 milhões ao Daycoval
- R$ 60 milhões a JGP
- R$ 65 milhões ao Banco Inter
- R$ 37 milhões ao Banco BMG
- R$ 32 milhões ao Banco Pine
- R$ 25 milhões a XP Investimentos
- R$ 13 milhões a Genial Investimentos
- R$ 3 milhões ao Banco Indusval
Por fim, foi apresentado o histórico da dívida do Atlético, que saltou de R$ 747 milhões em 2019, para R$ 2.011 bilhões em 2022. Em 2023, teve uma redução de R$ 701 milhões, ficando em R$ 1.310 bilhão. Já em 2024, a dívida voltou a subir, fechando em R$ 1.4 bilhão.
Além disso, entre 2019 e 2023, o Atlético lucrou R$ 26 milhões com o Shopping Diamond Mall. Com a Arena MRV (avaliada em R$ 1.1 bilhão) desde a inauguração, o rendimento bruto foi de R$ 167 milhões, com um lucro liquido de R$ 97 milhões.