Medalhista olímpico, Caio Bonfim quase foi lateral-esquerdo: “Joguei até os 16 anos”

Resumo
Medalhista de prata na marcha atlética nas Olimpíadas de Paris, Caio Bomfim quase foi lateral-esquerdo e ficou perto de ter uma carreira totalmente diferente.

Medalhista de prata na marcha atlética nas Olimpíadas de Paris, Caio Bomfim quase foi lateral-esquerdo e ficou perto de ter uma carreira totalmente diferente. Em entrevista ao SporTV, o atleta afirma que jogou futebol até os 16 anos.

O marchador, de 33 anos e nascido em Sobradinho, no Distrito Federal, revelou que até chegou a fazer parte das categorias de base do Brasiliense, atuando como lateral-esquerdo. No entanto, após os 16, decidiu de vez pelo atletismo.

“Joguei futebol dos seis aos 16 anos, futsal, futebol de campo…joguei nas categorias de base do Brasiliense, lá em Brasília. Só que meu pai ficava dizendo para eu treinar a parte física, que tinha que correr o campo todo, só que ele estava me encantando para eu ir para o atletismo”, disse, com bom humor .

Atualmente, vale destacar, Caio Bonfim é treinado pela mãe Gianette Bonfim, oito vezes campeã brasileira. E o treinador dela foi João Sena, seu marido e pai de Caio.

“Para quem nasceu em um lar onde o pai era treinador e a mãe marchadora, eu demorei a escolher. Por causa dessa dificuldade entre ser marchador ou jogador, em um País que gosta de futebol e do outro esporte que tá ganhando. E quando você escolhe o outro, você tem que estar ganhando. Foi quando eu decidi dar uma chance pra mim e para o meu talento e graças a Deus eu consegui chegar até aqui”, destacou.

Apesar de ter destido do futebol, Caio acredita que de certa forma, o esporte mais popular do Brasil o ajudou também no atletismo. Até porque, a princípio, ele jogava como meia, mas foi deslocado para a lateral justamente por conta do preparo físico.

“Eu gostava de ser meio de campo, mas por causa desse preparo físico eu sempre caia para a lateral. E eu falava: ‘professor eu tenho que ter velocidade para chegar (na linha de fundo) e cruzar, e eu sou um cara de correr o jogo todo, mas não tinha velocidade. E o Brasil tinha o Roberto Carlos naquela época como referência. Eu não tinha aquela velocidade, aquela força. Era o cara da resistência. Então de tanto correr fui chegando cada vez mais perto do atletismo”, recordou o medalhista olímpico.

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