A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está debatendo a implantação do impedimento semiautomático no Brasileirão. A entidade, de acordo com o UOL Esporte, está discutido a possibilidade com a empresa de tecnologia do VAR do Campeonato Brasileiro.
No entanto, a utilização desse mecanismo vai depender do custo e da capacidade de instalação de infraestrutura em estádios nacionais. Vale lembrar que a empresa responsável pelo VAR brasileiro é a Hawk-Eye, a mesma que fornece a tecnologia para a Fifa e para UEFA, usadas na Copa do Mundo e na Champions League.
“A gente está levantando a possibilidade de utilizar. Tirar da mão do humano”, contou o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme.
Em relação ao custo, o maior problema é por conta do pagamento ser em euros. Além disso, seriam necessárias 12 câmeras extras em cada estádio, já há questões de infraestrutura em determinadas arenas, o que dificultaria o uso em todos os estádios.
Estádios menores como o Nabizão, do Red Bull, e São Januário, do Vasco, têm limitações de instalações de câmeras. Isso explica, por exemplo, a baixa qualidade de imagens do VAR do jogo entre Flamengo e Red Bull.
