O Kansas City Chiefs é bi-campeão seguido do Super Bowl após bater o San Francisco 49ers no placar de 22-19. Hoje, poderíamos falar sobre a linha defensiva, sobre ao trabalho de Spagsuolo e muito mais coisa. Mas infelizmente não podemos deixar passar o brilho que temos quando vemos Patrick Mahomes em Super Bowl.
Desde 2019 atuando em alto nível, campeão do Super Bowl naquele ano contra o mesmo 49ers. Em 2021, ele enfrenta nada mais nada menos que o maior jogador da história desse esporte, e em partida que tudo deu errado para os Chiefs, o camisa quinze fez valer cada segundo da experiência. Contra o Eagles, em 2023, mais uma vez desacreditado, e dessa vez, mal. Não mal de rendimento, e sim, de saúde. Mahomes foi para a partida sem poder correr, mas ele supera qualquer obstáculo e barreiras, conquistando assim, seu segundo Super Bowl.
Em uma temporada abaixa e atípica, Mahomes era descartado nos Estados Unidos como uma ameaça aos contenders (Ravens e Niners), mas todos sabiam da verdade. A verdade é que ele nunca deixou de sair dos holofotes, e já se foi falado que em noites de play-off, algo diferente acontece com um certo camisa 15 de camisa vermelha (ou as vezes, branca).
Entretanto, a vitória de hoje prevalece a verdade. Prevalece também, o sentimento de que estamos vendo a história sendo escrita. Mahomes é o pesadelo, Mahomes é o frio na espinha de qualquer jogador, time e torcedor na NFL.
No jogo de ontem, até se falava sobre o quão ele entrava desligados em noites de superbowl, mas a verdade é que um jogador do calibre dele, as vezes, precisa de apenas 13 segundos no relógio, e o Bufalo Bills sabe bem disso.
Contudo, poucas coisas nesse mundo são mais satisfatórias que ver o Patrick Lavon Mahomes II decidir um drive, como foi ontem. Com momentos cruciais, corridas (um pouco arriscadas, que dá certo sempre) e passes espíritas que faz com que o Kansas City Chiefs inicie uma dinastia no Futebol Americano.
A verdade é que estamos vendo um monstro, um gênio, uma lenda atuar em alto nível. Aliás, não é qualquer jogador que tem apenas duas derrotas em play-offs. E a pergunta que fica: esse ano, com Mecole Hardman, Marquez-Valdes Scantling e Justin Watson, o melhor jogador da história conseguiu (mais um) anel, imagina com os melhores jogadores da liga?
