Há dois dias, o ônibus que transportava a delegação do Fortaleza sofreu um atentado por torcedores do Sport com arremesso de pedras e bomba. As equipes se enfrentaram pela Copa do Nordeste e o confronto terminou empatado.
Em entrevista à PLACAR, Juan Pablo Vojvoda relatou que temeu por vítimas fatais e cobrou punição exemplar ao Leão da Ilha, destacando a importãncia de “cortar o mal pela raiz”. Seis jogadores do Fortaleza ficaram feridos com as pedras e a bomba atirada por torcedores do Sport. O argentino estava no piso de baixo e não se feriu.
“Escutei uma explosão muito forte, aí começaram os gritos. Foi uma pedra com uma bomba, que explodiu dentro do ônibus. A pedra acertou, poderia ter uma vítima fatal. Nesses cinco segundos, eu pensei em vítimas fatais. De verdade”, relatou. A entrevista completa será publicada na edição impressa de março e nos próximos dias na PLACAR TV.
Gonzalo Escobar foi quem se feriu com mais gravidade, tendo sido atingido diretamente pela pedra. O Fortaleza comunicou que o jogador sofreu um trauma cranioencefálico e foi suturado com 13 pontos. Vojvoda citou a importância de uma punição grave.
“O único jeito de resolver são punições muito severas. Não é por um clube, ou por outro, mas muitas vezes tem que cortar o mal pela raiz. O melhor daqui é a paixão. Gosto muito dos mosaicos, gosto muito que [os clubes] continuem jogando com ambas torcidas, mas também há um limite. Não se pode ultrapassar de determinados limites. Nós que somos parte disso temos que trabalhar juntos para que isso não aconteça mais”, finalizou.
