O Flamengo já está se planejando para cobrir 85% dos valores de cerca de R$ 150 milhões – à vista – no terreno do seu estádio. O clube carioca já tem um plano do que pretende fazer para pagar tal valor e envolve a venda de apartamentos. A informação é do ge.
O clube aguarda a publicação, em Diário Oficial da Prefeitura desta segunda, da desapropriação do Gasômetro por leilão em hasta pública. Na prática, isso significa que o valor mínimo estabelecido em leilão será repassado à Caixa, administradora do fundo de investimentos do terreno no centro da cidade.
A desapropriação, no caso, foi a maneira que a Prefeitura encontrou para resolver imbróglio entre o Flamengo e a Caixa, que divergiam sobre o preço do terreno.
A ideia do Fla seria pagar a área que soma pouco mais de 100 mil quadrados com valores arrecadados com a venda de 38 apartamentos no Morro da Viúva. Vale lembrar que a área total conta com, além do terreno de cerca de 87 mil metros quadrados, a área anexa para estacionamento.
A venda de apartamentos, no caso, se dá porquê o prédio no Morro da Viúva pertencia ao Flamengo. Inclusive, em outros tempos, serviu de moradia para atletas rubro-negros. No entanto, o edifício foi vendido em 2018 para construtoras, mas o clube ficou com 30% do empreendimento.
A estimativa do Flamengo é arrecadar cerca de R$ 114 milhões com a venda dos 38 apartamentos – ou seja, R$ 3 milhões por cada unidade.
Sem concorrência e leilão rápido
A diretoria do Flamengo espera desenrolar rápido até o leilão – há quem fale em até 30 dias -. Mas precisará ir ao Conselho Deliberativo e ao Conselho de Administração para aprovar investimento na compra do terreno.
Isto porque, o gasto em questão não estava previsto no orçamento de 2024 e precisaria de apreciação dos conselheiros.
Vale lembrar que o Flamengo não teme concorrência no leilão e não se preocupa com isso neste momento. Afinal, o texto da desapropriação para leilão será para fim específico de construção de estádio, conforme explicou o prefeito Eduardo Paes, pois existe “interesse público”