Nos últimos meses, o futebol brasileiro tem debatido a criação de uma Liga própria para gerir o futebol nacional e criar o novo Campeonato Brasileiro, com modelos semelhantes aos campeonatos nacionais do continente europeu.
E o nome mais forte até o momento é o da LIBRA (Liga do Futebol Brasileiro), e que foi fundada por clubes de peso, como os paulistas Palmeiras, Corinthians, Santos, São Paulo e Bragantino, e pelo Flamengo. Porém, ela é oposta á Liga Forte Futebol, que briga por uma divisão de cotas mais igualitária.
Porém, segundo informações da Rádio Itatiaia, os clubes da Libra e da Liga Futebol Forte se aproximam de acordo para criação da Liga. Dos 40 clubes (20 da Série A e 20 da Série B), 38 estão muito alinhados sobre o melhor modelo. Faltam 2: Corinthians e Flamengo.
Nesse cenário, o Corinthians tem sido mais flexível, entendendo que o modelo defendido pela maioria também o atenderia. O Flamengo, por sua vez, segue resistente.
A proposta que convenceu 38 clubes geraria um maior equilíbrio entre eles. No atual formato, o Flamengo recebe cerca de 2,5 vezes mais que clubes como Atlético-MG, Cruzeiro, Internacional, Grêmio, Santos e Vasco. No novo modelo, o valor do Rubro-Negro seria bem abaixo: cerca de 1,3 vezes mais que os clubes citados. Já o Corinthians receberia entre 1,2 e 1,25 a mais que esses clubes, o que seria um valor um pouco acima das outras agremiações e um pouco abaixo do Flamengo.
Hoje, o empenho coletivo é um só: convencer o Flamengo. Rodolfo Landim, presidente do Rubro-Negro, estaria trabalhando para que o clube recebesse no mínimo duas vezes mais que a maioria dos grandes clubes do Brasil.
