Nos últimos dias, muito se falou sobre a possibilidade do Corinthians solicitar uma recuperação judicial para alcançar estabilidade e fôlego financeiro. O assunto ganhou força após um relatório da empresa Ernst & Young citar a RJ como uma das sugestões para a saúde financeira do clube paulista.
A multinacional foi contratada para realizar uma consultoria e o desenho de um planejamento estratégico com objetivo final de encontrar soluções para a dívida bruta do Timão. A partir da entrega do relatório, então, a recuperação judicial passou a ser um dos temas mais debatidos internamento no Parque São Jorge.
No entanto, caso a decisão fosse essa, isso traria algumas dores de cabeça ao Timão. Uma delas seria perder o patrocínio com a VaideBet, que representa o maior acordo de patrocínio do país. Vale lembrar que a casa de apostas tem a previsão de injetar R$ 370 milhões no caixa corintiano até o fim de 2026.
Isso porque, de acordo com o UOL Esporte, o contrato entre as partes prevê a rescisão imediata no caso de qualquer uma das partes entrar com pedido de recuperação judicial. Além disso, essa ruptura aconteceria sem o pagamento de multa pela VaideBet.
Na verdade, quem correria o risco de pagar a multa de 10% do valor a ser cumprido do contrato seria o Corinthians. Isso porque há uma cláusula nele que determina este pagamento pela “parte que der causa à rescisão”.
Internamente, no entanto, a posição do Corinthians é de não seguir o caminho da recuperação judicial no momento, apesar de ser um assunto sempre debatido internamente.