Em era de pivôs moveis, Jaime Jaquez dá tom esperançoso ao fã de basquete; entenda como ele atua

Jaime Jaquez Jr, do Miami heat
Foto: Getty Images
Resumo
O papo de hoje é sobre o calouro do Miami Heat: Jaime Jaquez Jr. Vem entender como o mexicano chegou ao ápice de sua temporada.

Tanto no draft de 2022 como no draft de 2023, sempre foi dito que a NBA chegou ao ápice de sua mudança, e que muitos jogadores perderiam carreiras por não se adaptar ao estilo de jogo posto. Em partes, concordamos com isso, mas não é bem assim que funciona. O draft de 2023 da NBA chegou nos mostrando muitos talentos geracionais. Esse ano, tivemos jogadores como Wembanyama, Anthony Black, Jaime Jaquez Jr, Brandon Miller e muito mais craques que estão em busca da ascensão.

O assunto de hoje é sobre o calouro de Miami, Jaime Jaquez Jr, que veio de UCLA e foi a décima oitava pick do draft. Com 22 anos e uma envergadura de 2,07m o mexicano surpreendeu demais em sua última temporada do NCAA. Muitos analistas profissionais diziam da semelhança de JJ com o próprio Banchero, e ambos vieram de universidades distina, porém, com o mesmo objetivo: ser o jogador mais pronto da classe.

E a esperança funciona dessa forma, já que, futuramente não teremos apenas pivôs altos e ágeis atuando. JJJ’R mostra (e revoluciona) uma classe de alas com habilidades de armadores.

Entretanto, é nítido que teremos problema em relação a mídia do mexicano, por que vivemos em tempos de pivôs moveis (como Wembanyama). Entretanto, nós precisamos falar dele. Com um footwork elite e uma inteligência absurda com a bola na mão, Jaime, dentre humanos, é o calouro mais talentoso da liga.

Pontos fortes

Sua velocidade lateral, flexibilidade e transferência de peso não são boas, mas ter um centro de gravidade baixo o ajuda em muitas coisas, como o controle de bola e os post moves, por exemplo. E mesmo sendo um ala, Jaquez tem um controle de bola de um armador.

Seus passes, aliás, são outra grande qualidade dele, já que enxerga muito bem o jogo, envolve os companheiros e tem potencial para dar fluência ao ritmo e ataque de uma equipe. Até aqui, o único defeito notável é a dificuldade em se manter marcando um jogador mais ágil do que ele. Ossos do ofício, nada mal para uma first season sendo o jogador mais eficiente de um finalista da NBA.

Contudo, o intuito aqui é enaltecer o ótimo trabalho de desenvolvimento feito pelo Miami Heat, em escolher e acolher um jogador tão forte e inteligente para a função, que sem dúvidas irá correr a passos largos pelo prêmio de rookie of the year.

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