A Red Bull tem um histórico de pouca paciência com o homem que ocupa seu segundo carro. Um dos chefões da equipe, o ex-piloto alemão Helmut Marko e seu chefe de equipe Christian Horner, não costumam ser tolerantes com erros de seus segundos pilotos e existe um padrão que comprova isso.
Daniil Kvyat, Pierre Gasly e Alex Albon são exemplos mais recentes de pilotos que não mantiveram suas posições na Red Bull por muito tempo, sendo rebaixados para Alpha Tauri em algum momento, enquanto os primeiros pilotos, Sebastian Vettel, Daniel Ricciardo e Max Verstappen, mantiveram seu posto sem muitos problemas.
Desde 2021, Sergio Perez ocupa o segundo carro da Red Bull, uma mudança de mentalidade para uma equipe que até então só contava com pilotos “feitos em casa”. “Checo” teve seus altos e baixos, mas nunca conseguiu ser uma ameaça a Verstappen, algo que era espera dele, mesmo seu nível sendo claramente menor.
O contrato de Perez com a Red Bull vai até dezembro de 2024 e a equipe já confirmou que ele permanece pelo menos até o fim de seu vínculo, depois disso, um dilema está na mãos de Marko e Horner.
A equipe vai continuar com um “ajudante fiel” de Verstappen, alguém feito em casa? Ou vai seguir investindo em pilotos de fora da bolha da Red Bull? Yuki Tsunoda e Liam Lawson são nomes mais jovens, pilotos que com certeza serviriam como um “ajudante” de Verstappen e tentariam se desenvolver para o futuro. Um retorno de Albon, agora mais experimentado é uma possibilidade, mas ele tem contrato longo com a Williams.
Caso queira um segundo piloto para bater de frente com Verstappen, a Red Bull tem Daniel Ricciardo como opção caseira. O experiente australiano que já pilotou pela equipe entre 2014 e 2018, tem sido ligado com um retorno a Red Bull desde que substituiu Nyck de Vries na Alpha Tauri.
Nomes como Fernando Alonso e Pierre Gasly (formado no programa de pilotos da Red Bull) não passaram de rumores e nem sequer negociaram com a equipe austríaca.
