Rubens Menin comenta orçamento do Galo e projeta evolução econômica do futebol brasileiro nos próximos anos

Resumo
O dono da maior parte da SAF do Galo, Rubens Menin, falou a respeito de alguns temas em entrevista nesta terça

Na tarde de domingo (28), o Galo entrou em campo diante o Democrata de Governador Valadares e venceu com uma goleada de 4×0 diante o time do interior, no primeiro jogo da Arena MRV nesta temporada de 2024. Agora, o foco é o jogo da próxima rodada, diante o Cruzeiro, sendo o primeiro clássico no ano.

Ao mesmo tempo, o clube monitora o mercado de transferências e busca reforços para o time de Felipão, e também acertar as saídas pontuais de peças do elenco que não fazem parte do plano da temporada alvinegra em 2024.

Com isso, o clube já busca a contratação de um nome de peso para reforçar o elenco. Ao mesmo tempo, o investidor principal da SAF do Galo, o empresário Rubens Menin, falou em entrevista ao Canal do Breno Galante a respeito de alguns temas sobre o momento financeiro do clube e sua transformação em SAF.

“Não temos o maior orçamento do Brasil, todo mundo sabe disso, mas temos um time competitivo. E nosso objetivo é melhorar o orçamento a cada ano. Agora, a SAF é uma realidade. Temos mais poder de gestão, mas também mais responsabilidade. A chance de errar é zero. Temos 10 milhões de chefes. A torcida é exigente e com razão. Ou dá certo ou dá certo.”

O investidor seguiu falando das mudanças pra SAF no clube e o modelo que quer adotar, se espelhando em clubes da Premier League inglesa.

“Vamos tomar a Premier League como exemplo, que para mim é a principal referência. Eles não pensam em vender jogador para ter lucro, mas comprar jogadores para ter um elenco melhor e ter mais dinheiro. Um futebol forte traz mais resultados e o Brasil está amadurecendo neste sentido.”

Por fim, o empresário comentou a respeito da mudanças de alguns clubes para SAF no futebol brasileiro e a mudança futura que pode acontecer no Brasil, com a criação de uma liga única.

“Muitos clubes estavam com dificuldades financeiras e só não fecharam as portas porque vieram as SAFs. Por que isso aconteceu? Se um dirigente estava no último ano de mandato e queria fazer bonito para deixar o nome dele na história, deixava a dívida para o da frente e ia embora, a torcida não via. Se você não paga a dívida, você quebra. Com a SAF, tem responsabilidade, não dá para passar a conta para o próximo. Com toda essa reformulação que o futebol brasileiro está vivendo, eu acredito que o Brasil terá três ou quatro times que serão potências mundiais. Queremos que o Galo seja uma delas.”

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