Reforços e investimentos? CEO do Galo fala sobre folha salarial e elenco para 2024

Resumo
CEO do Galo, Bruno Muzzi, e Presidente alvinegro, Sergio Coelho, falaram sobre as mudanças no clube com a chegada da SAF

Na noite do último domingo (12), o Atlético recebeu o Goiás pela 34º rodada do Brasileirão 2023, e em jogo movimentado, acabou vencendo por 2×1, com show do camisa 7 Hulk. Com a vitória, o Galo encostou de vez na briga pelo topo da tabela.

Agora, o clube segue de olho no mercado de transferências e monitora reforços para a próxima temporada, enquanto segue com os próximos dias sem jogos, devido a Data FIFA com jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo.

Em meio a isso, com a chegada da SAF, alguns questionamentos foram levantados e o CEO do clube, Bruno Muzzi, junto ao presidente alvinegro, Sérgio Coelho, falaram sobre essas dúvidas em coletiva nesta terça (14). Inicialmente, o CEO alvinegro falou sobre a SAF.

“A SAF foi concretizada dia 1, assinamos os documentos quase na hora do jogo. No dia 3, afunilamos o planejamento. Reunião do conselho de administração da SAF, traçando o planejamento para o fim de 2023 e 2024, o orçamento de 2024, o plano de negócios até 2026, aprovando esse orçamento também. Recebemos um aporte imediato de R$ 822 milhões naquela noite (1/11), sendo R$ 316 MM a conversão, e R$ 506 milhões de aporte. Estamos usando para pagamento de dívida, colocar a ordem na casa”, disse Muzzi

“A SAF traz governança, responsabilidade. Mas não é garantia de sucesso. Há diversos fatores que influenciam no sucesso de um time. Pagar em dia, logística, infraestrutura, um bom clima, isso consegue extrair boa performance do time”.

O dirigente ainda falou sobre as missões da SAF para 2024, e comentou sobre a folha salarial alvinegra para o próximo ano.

“São as metas daqui para frente. A mais importante, e que não estamos executando isso há anos, é o resultado operacional positivo. Não temos, e precisamos reverter isso. É uma SAF de reestruturação do Atlético. Precisamos ter folha do futebol controlada, com limites. Investimentos também. Não é uma SAF que o dinheiro chega para ser usado totalmente em contratações. Não é isso que irá acontecer entre 2024 e 2026. Mas o Atlético seguirá competitivo”.

“Investimento no futebol: compra de atletas, luvas, comissões, agentes, todos esses custos são arcados, pagos com a receita de venda de jogadores. Temos que reverter 100 e tantos anos de história. Não queremos usar, de maneira nenhuma, venda de atletas para poder pagar folha salarial, custos recorrentes do Galo.. A gente começou a folha salarial em 2023 na casa dos R$ 234 milhões e foi para R$ 212 milhões. Conseguimos equacionar um pouco mais. O trabalho é esse, e estamos perseguindo insistentemente”.

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