A derrota do Galo para o Fluminense na noite de ontem (18), pela Copa Libertadores da América ficou marcada por um episódio na saída dos times para o intervalo, onde a dupla Hulk e Gustavo Scarpa se desentenderam e tiveram uma discussão acalorada, gerando preocupação para os torcedores.
No mesmo lance, o zagueiro Lyanco também aparece se envolvendo na discussão, empurrando o camisa 6 atleticano e batendo boca com Scarpa. Contudo, nesta quinta (19), em suas redes sociais, o zagueiro se pronunciou e explicou o episódio.
“Vi gente falando merd* pelo empurrão no Scarpa. Fui falar para essas coisas serem resolvidas no vestiário, não no meio de campo, com tv e câmeras filmando. Justamente para esses tipos de pessoas que estão no sofá de casa falando merd*. Ali só tem homem e cada um sabe o que tem que fazer. Eu empurrei para ir para o vestiário, resolver lá dentro, onde só estaria a gente. Julgar e falar o que pensa pela internet é fácil, homenzinhos de internet…. Se um dia eu tiver que brigar ou discutir com alguém, com certeza não seria no meio de campo, com colete no peito e na frente de 50 mil pessoas e com mil câmeras instaladas no estádio. Ali só tem homem querendo ganhar e fazer o melhor par aso Atlético. Então que está em casa e julgando pela internet, virem homem, vem até a gente e fala do jeito que vocês falam por ai…. Não tenho nada contra nenhum jogador ali e se eu tivesse com certeza vocês não saberiam por uma câmera de TV. Um abraço.”
O jogador, no entanto, seguiu falando após a repercussão do primeiro texto, e voltou a criticar os desdobramentos do caso na mídia e na internet.
“Só não aceito desrespeitar em um momento como aquele, onde vai ajudar, onde vai falar algo com a cabeça menos quente e poder ajudar. Não faço algo por alguém ali do campo, algum jogador e sim para quem está atrás do celular para falar merd* e darmos motivo de certas coisas. Quem me conhece sabe como sou, como eu penso. E se eu tiver que empurrar minha mãe num momento como aquele, eu falo. Porque não foi para brigar ou discutir e sim para ajudar. Vão caçar o que fazer ao invés de pensar que são mais homens por estarem do outro lado da tela, deitado na cama e escondido por um celular.”
