Felipão explica polêmica com Tite e fala sobre chegada de treinadores gringos no Brasil e protagonismo brasileiro

Resumo
Após a vitória contra o Flamengo, Felipão falou sobre polêmica com Tite e comenta protagonismo de treinadores brasileiros

O duelo mais aguardado da 36º rodada do Brasileirão 2023 foi entre os eternos rivais Atlético-MG e Flamengo, que se enfrentaram no Maracanã para ver quem segue na briga pelo título brasileiro da temporada contra o Palmeiras.

Com um placar em 3×0, o Galo superou os adversários no Rio de Janeiro e chegou aos 63 pontos, três a menos que o líder alviverde, e segue nas esperanças de conseguir tomar a ponta da tabela na última rodada.

Após o jogo, Felipão comentou sobre ter voltado a falar com Tite, resolvendo as diferenças com o treinador do Flamengo.

“Eu sempre disse e sigo afirmando que a relação de nós técnicos profissionais tem que ser de respeito, admiração mútua e de uma amizade muito grande. É o que eu sempre tive pelo Tite e é o que eu tenho. Situações de um dizer uma coisa, às vezes é colocada de uma forma diferente. Não adianta a gente ficar aqui discutindo em público, porque muitas vezes o que é dito aqui não é a realidade verdadeira”, explicou.

“O que acontece é que, em algum momento, nós cruzamos e vamos ter a oportunidade de falar ou explicar uma coisa ou outra, entendimento entre nós sempre tivemos. Uma das coisas melhores do futebol é essa amizade entre técnicos e jogadores. E se eu tenho uma coisa na vida são milhões de amizades. É uma coisa que acontece em um momento qualquer, o futebol é isso. Alguém vai jogar com o Palmeiras, a gente vai torcer contra o Palmeiras, alguém vai jogar conosco provavelmente alguém vai torcer contra nós”, acrescentou.

Por fim, Felipão falou sobre ser destaque no Brasileirão e a volta dos comandantes brasileiros ao protagonismo do cenário nacional, além da procura da seleção por um novo treinador.

“A experiência é muito boa e importante em todas as áreas. Estamos mostrando a todos aquele que tem 74, 75, que podem se dedicar, que podem fazer, tendo saúde, porque não desaprende.”

“Não é uma virada. Se tiver condições, se tiver qualidade, não interessa se é católico, protestante, se é de origem alemã, brasileira… eu fui trabalhar na seleção do Kwait e fui aceito, fui trabalhar na seleção de Portugal e fui aceito. Minelli, Telê Santana… nós, aqui, tivemos que sair, saímos e queremos o lugar de alguém. Temos que saber que alguém pode vir aqui, ter qualidade e ser o treinador da nossa Seleção. Ser o treinador de um time campeão. Eu estou feliz e satisfeito de parabenizar os clubes que subiram da segunda divisão pra primeira. Onde dois clubes são meus clubes: Juventude e Criciúma, que vou ter o prazer de jogar em Criciúma e Caxias do Sul de novo. Não é reviravolta, as vezes o campeonato dá chance. Mas nós temos qualidade, apenas isso. Respeito os outros, mas temos qualidade.”

Agora, o foco é no duelo de sábado (02), diante o São Paulo, pela 37º rodada, e também no último confronto em casa na temporada. O Galo busca vencer para manter o sonho e suas chances vivas na próxima semana.

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