Atlético rompe com dirigente da Comissão de Arbitragem da CBF após expulsão de Hulk

Foto: Pedro Souza / Atlético
Resumo
A diretoria do Atlético buscou o presidente do CBF e rompeu com o dirigente da Comissão de Arbitragem da mesma após expulsão de Hulk

Sérgio Coelho, presidente do Atlético, revelou nesta última terça-feira (18) que ligou diretamente para Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para reclamar da arbitragem no futebol brasileiro. O mandatário alvinegro também revelou que rompeu com Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da entidade.

O motivo de toda a revolta do lado do Galo foi a arbitragem do duelo entre Atlético e Palmeiras na última segunda (17), em especial a expulsão do atacante Hulk, na Arena MRV, pelo Campeonato Brasileiro.

“Eu não converso mais com o presidente da Comissão de Arbitragem, o Sr. Seneme. Por uma razão simples. Conversar com o Seneme e nada tem o mesmo efeito. Não adianta nada. Não vou mais conversar com ele. Por diversas vezes, eu saí de Belo Horizonte, fui ao Rio, na CBF, exclusivamente para falar com ele. Mas não adianta falar com ele, tudo continua como antes”, iniciou à Itatiaia.

“Segundo que, ontem após o jogo, eu tive contato com o presidente Ednaldo. Hoje ele me ligou, ficamos longo tempo conversando, eu passei a ele os nossos problemas. Mostrei a ele o lance do Zaracho, quando foi agredido pelo Fagner em nosso jogo contra o Corinthians, e o VAR não chamou o árbitro. Em Recife, contra o Sport, era um lance que o VAR não tinha que fazer nenhuma interferência, e fez, chamou o árbitro para um lance interpretativo, e o nosso gol foi anulado”, completou.

“Quanto ao jogo de ontem, foi uma coisa absurda. Mandei para ele a leitura labial da conversa do Hulk com o árbitro, que o Hulk foi expulso. Mostrei a ele a cotovelada que o Marcos Rocha dá no Paulinho, o Paulinho é expulso e o Marcos Rocha não é expulso. E voltaremos a conversar amanhã. Pedi a ele para procurar o Seneme, Alício, e que ele tomasse a decisão como presidente, o que seria melhor para a CBF e para a Comissão de Arbitragem”, também disse, antes de concluir.

“Fazer ofício reclamando de uma determinada arbitragem e nada é a mesma coisa. Não adianta nada fazer um ofício. Todo jogo a gente faz, mas acho que nem ler eles lêem. A gente encaminha para a Comissão de Arbitragem, para a Ouvidoria, não recebe um feedback, ninguém responde nada, ninguém fala nada. É impressionante como funciona a Comissão de Arbitragem”, concluiu.

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