Nesta noite de terça (18), o Atlético visitou o Tocantinópolis pela 1ª rodada da Copa do Brasil 2025 e venceu, após um duelo complicado e amarrado, por 2 a 0. Com a vitória, o alvinegro avançou para a segunda fase e aguarda o vencedor do duelo entre Manaus-AM e Independência-AC.
Após o jogo, o comandante Cuca falou sobre a vitória fora de casa e valorizou a classificação, independente do cenário, e destacou as condições adversas, como o caso do gramado.
“O mais importante é isso (classificar), as condições muito adversas. Não adianta ficar enumerando as condições, você viajar quatro horas e meia, depois do almoço, pra entrar e jogar num calor desse, num gramado assim, com a torcida adversária muito entusiasmada e o adversário cheio de perna pra correr. O jogo fica equilibrado.”
O treinador explicou as diversas variações táticas do jogo, com a entrada de Deyverson e ter deixado Hulk na reserva para entrar no segundo tempo.
“Tentamos primeiro com o Deyverson, depois precisou de por a bola no chão e ser mais ousado. Tivemos o domínio total do jogo, muitas chances, mas de efetividade, realmente, só lá no minuto 40, que a gente foi fazer o gol num clima bastante hostil. Agora sem água (nos vestiários), vamos voltar mais 4 horas e meia sem tomar banho… mas não faz mal. É raiz! Eu sinceramente, gosto assim. Assim que valoriza!”
“Eu acho assim, se a gente não guarda o Hulk pro segundo tempo, você não tinha arma. Guardamos uma arma pro segundo tempo e ela foi decisiva. A gente tentou um tipo de jogo no primeiro tempo e outro no segundo, quando a gente tomou conta do jogo, ficamos com dois armadores – Scarpa e Igor Gomes – mais quatro atacantes. O gol ia sair de uma forma ou de outra.”
Por fim, o comandante falou sobre o risco que o time sofreu com a dificuldade no jogo, chegando aos 40′ sem ter marcado nenhum gol. O treinador afirmou que uma eliminação seria catastrófica para o clube na temporada.
“Isso aqui é muito perigoso. Se você é eliminado hoje aqui, não tem explicação. Não adianta falar de logística, de cansaço, campo, não… por isso que a Copa do Brasil é boa. Ela aplica peças. Hoje poderia ter acontecido o que aconteceu aquela vez com o Afogados, aí você põe o primeiro semestre inteiro fora. Eu enfatizei pra eles. Mas eles foram resilientes, souberam sofrer, não abdicaram de ganhar nunca.”
