De olho no confronto de amanhã (19), diante o Vasco, o Atlético segue se preparando para buscar mais uma final de Copa do Brasil em sua história, e para vencer, o clube conta com a presença de um de seus artilheiros, o camisa 10 Paulinho, que marcou no jogo da ida.
Em entrevista ao ge nesta sexta (18), o jogador falou sobre o sonho de vestir a camisa da Seleção em uma Copa do Mundo e afirmou estar focado no Galo.
Eu já fui mais sonhador com relação a esses objetivos. Hoje eu costumo viver conforme a realidade. Hoje o meu principal objetivo é aqui no Galo, é primeiro conquistar esses títulos. Claro que a seleção brasileira sempre é um sonho, imagina você disputar uma Copa do Mundo representando o seu país, tendo a oportunidade de ficar marcado na história da Seleção de alguma forma. É algo que eu não fico pensando, eu sei que é pura consequência do que eu faço no clube. Meu foco é todo aqui, é estar bem estabilizado no clube, estar feliz, disputando as competições, fazendo gol, dando assistência, estar ganhando de alguma forma com o clube. Claro que, sempre que aparecer a oportunidade, eu vou estar feliz de vestir a camisa da seleção brasileira.
Por fim, Paulinho revelou seu clube do coração, o Fluminense, e comentou a respeito das memórias de infância acompanhando o Tricolor carioca.
"Eu sempre fui Tricolor, sempre fui Fluminense. Da minha família só nós três éramos, a parte da família da minha mãe toda era Vascaína. Até meu irmão mais velho, que é o filho mais velho do meu pai, é Vascaíno. Meu pai sempre estimulou a gente a ir para o estádio, a acompanhar o futebol, desde muito novo. Para você ter noção, uma das primeiras vezes que eu fui no Maracanã foi quando o Edmundo foi jogar no Fluminense, e acabou fazendo, mais uma vez, dupla de ataque com o Romário. O meu pai sempre lembra disso".
Depois disso, íamos em quase todos os jogos. Na Libertadores, todo mundo já sabe, já falei aqui, na de 2008, eu fui em quase todos os jogos no Maracanã, estava na final. Foi quando literalmente meu sonho de ser jogador de futebol despertou, porque eu chegava no Maracanã e olhava aquela festa, todo aquele evento, aquela dimensão toda. Meus olhos brilhavam e eu me via como os jogadores ali, a torcida cantando o nome dos jogadores.