Danilo foi um dos líderes da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2022. Em entrevista à Romário TV, o zagueiro do Flamengo comentou sobre a eliminação para a Croácia e admitiu que "faltou medo" ao Brasil na prorrogação.
"Nós não tínhamos medo de perder. O medo faz você ter um tipo diferente de respeito em certos momentos — faz, às vezes, ao invés de ir pra frente, recuar e se fechar um pouco. Mas a gente não tinha esse medo, porque confiávamos muito no que havíamos construído, no momento de cada jogador. Existia uma conexão verdadeira com a comissão técnica. Talvez essa ausência de medo tenha impedido a gente de sequer pensar: 'Estamos na prorrogação e ganhando por 1 a 0'. Faltou medo. Se a gente tivesse sentido um pouco de medo, talvez tivesse se fechado mais e não tomado aquele gol", afirmou.
Além disso, o jogador opinou que a eliminação que doeu mais na sua carreira foi no Catar. Na visão de Danilo, existia uma confiança muito grande que o Brasil seria campeão daquela Copa do Mundo, até mesmo dos rivais.
"O que mais doeu foi 2022. Em 2018, eu pessoalmente me machuquei e não consegui jogar os dois últimos jogos. Mas, em 2022, existia uma confiança muito grande, o troféu parecia nosso por merecimento, pelo que estávamos jogando. Meus companheiros da Juventus, de outras seleções, diziam: 'Cara, o Brasil vai ganhar, não tem como'. Esse era o sentimento. A expectativa era enorme, então a queda também foi muito dura."