A chegada de Fábio Carille no Santos, ainda diverge posicionamentos, em relação à sua multa rescisória, que constava no contrato com o V-Varen Nagasaki. O técnico foi anunciado para comandar o Santos no dia 19 de dezembro. Já no dia seguinte, 20, o clube japonês soltou uma nota em suas redes sociais, questionando que efetuaria o pagamento da multa.
Por parte do Santos, foi anunciado pelo presidente Marcelo Teixeira, que não seria paga multa. O assunto havia sido solucionado e no atual momento, o Santos não teria nenhuma condição de arcar com o custo da multa. No entanto, o clube japonês soltou uma nova nota, afirmando que não foi oferecido até o momento, uma carta de oferta, para a quitação da multa.
"Conforme informado anteriormente, no dia 20 de dezembro do ano passado, recebemos do técnico Carrile a intenção de assinar com o Santos FC. Desde então, foi realizada uma conferência de imprensa local, mas até 5 de janeiro, embora tenhamos solicitado repetidamente procedimentos formais relativos ao contrato, ainda não recebemos uma carta de oferta. Acreditamos que, pelo bem do futuro do futebol japonês, devemos exigir o pagamento da multa pela rescisão unilateral do contrato." Na nota, o presidente Akito Takada, afirma que 'para o bem do futebol japonês', um acordo deve ser feito.
Com o V-Varen Nagasaki, o técnico Fábio Carille tinha um contrato que ia até 31 de dezembro de 2024. O vínculo tinha uma multa fixada em US$ 1,5 milhão, aproximadamente R$ 7,3 milhões. Até o momento, o técnico Fábio Carille tem apenas um pré-contrato assinado com o Santos. O contrato final ainda não está assinado e o seu nome não foi publicado no BID da CBF.
Ainda na nota, o clube japonês pede desculpas ao seu torcedor, pela situação da saída do técnico Fábio Carille, que tinha renovado seu contrato, dias antes. "Pedimos desculpas por causar preocupação em relação ao contrato com o treinador Carille. Conforme informado anteriormente, no dia 20 de dezembro do ano passado, recebemos do técnico Carille a intenção de assinar com o Santos . Desde então, foi realizada uma conferência de imprensa local, mas até 5 de janeiro, embora tenhamos solicitado repetidamente procedimentos formais relativos ao contrato, ainda não recebemos uma carta de oferta. Acreditamos que, pelo bem do futuro do futebol japonês, devemos exigir o pagamento da multa pela rescisão unilateral do contrato."