Como já era previsto, na última reunião do Conselho Deliberativo desta quinta-feira, seguindo a orientação do Conselho Fiscal e reprovou as contas do ano de 2023, sob o comando do ex-presidente Andres Rueda. A reprova teve a votação da maioria dos Conselheiros presentes na reunião e foi embasada em vários pontos, que foram considerados como gestão temerária.
Após a decisão do Conselho Deliberativo, o presidente Andres Rueda se manifestou pela primeira vez após sua saída do Santos em entrevista ao site ATribuna, onde ele afirmou ser uma decisão apenas de cunho político. "Os motivos alegados não fazem sentido. Mas se fizeram um julgamento político, pode ser. Aí, veremos o que fazer. Normal isso no Santos. O próprio Marcelo Teixeira tem as contas reprovadas lá de trás."
Dente os pontos que foram considerado como gestão temerária, Rueda afirma que é normal, no caso da Brax, a antecipação, que era um bônus pela assinatura contratual. "Da Brax, nada foi recebido como antecipação, existiu um bônus pela assinatura, como é normal em algumas renovações."
Sobre a antecipação de R$ 30 milhões junto à Federação Paulista, referente ao valor que receberia em 2024, o ex-presidente afirmou que teve aprovação do Conselho Deliberativo para fazer a ação, que era necessária na reta final de 2023. "A antecipação da Federação Paulista de Futebol foi aprovada pelo Conselho."
Com as contas reprovadas, o ex-presidente Andres Rueda pode nos próximos meses, ser expulso do quadro de sócios do Santos, além dos processos que seguem sendo analisados na CIS.