A derrota no primeiro jogo da Série A em seu retorno à elite, incomodou a todos no Santos, inclusive o presidente Marcelo Teixeira. O Peixe foi derrotado pelo Vasco da Gama por 2 a 1, sob o comando do técnico Fábio Carille, que esteve no Santos em 2024 na Série B.
Após a partida, Marcelo Teixeira mostrou preocupação com a derrota, e salientou que o Santos que retornou à Série A, precisa de boas atuações, para poder estar sempre lutando por objetivos maiores na competição. "Voltar é excelente, objetivo importante, mas não queremos permanecer em disputas secundárias e diferentes da nossa tradição. Nós temos que voltar e dizer que o Santos está, mais uma vez, disputando. Tem um elenco para esse tipo de resposta, tem condições de fazer uma campanha e nós precisamos dessa reação, precisamos corrigir falhas gravíssimas, que, em um campeonato como este, você não pode sair daqui apenas lamentando. Lamentar, corrigir e ganhar pontos”, finalizou O mandatário Alvinegro."
O mandatário santista observou que no primeiro tempo, o setor defensivo não teve grandes dificuldades, mas os lances infantis do segundo tempo impressionaram, já que o time treina muito e sofre gols de bola aérea. “O time jogou, fez o primeiro gol, não tivemos tantos problemas em termos defensivos, perdemos algumas oportunidades, mesmo quando estava 1 a 1. Um time que quer chegar na decisão do campeonato entre os primeiros colocados não pode tomar os gols que a gente toma. Infantis. São coisas impressionantes para um time que treina, treina e treina e toma os gols de cabeça, bola aérea, relativamente sempre tem esse tipo de dificuldade. Também ofensivamente, quando você pode matar o jogo, tem que matar, Campeonato Brasileiro é isso. É um nível de competitividade muito alto, nós temos que ter a consciência.”
Marcelo Teixeira falou que mesmo com as ausências de Neymar e Soteldo, o time dava uma impressão positiva na etapa inicial. No entanto, a queda de rendimento no segundo tempo, o presidente santista não creditou à preparação física. “Não vejo queda de preparação física. Eu vejo as modificações, naturais, que o treinador fez. O time estava composto de uma maneira, mesmo sem Neymar e Soteldo. Lógico, são peças importantes. Mas o time já vinha dando uma impressão importante, positiva, no primeiro tempo. No segundo, não justifico pela preparação física. Eu acho que muito mais das mudanças que foram feitas, em que o time demorou um pouco para impor de novo um ritmo e, dos 30 (minutos) para a frente, não houve condições de o Santos realmente mostrar que tinha uma força para virar o jogo.”
Após a derrota para o Vasco, o Santos volta a campo apenas no dia 6 de abril, domingo, às 20h30, na Vila Belmiro, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.