O PSG decidiu por excluir Kylian Mbappé da lista de relacionados para a turnê de pré-temporada na Ásia, e isso pode fazer com que o sindicato de jogadores entre na Justiça contra o clube. A União Nacional de Futebolistas Profissionais da França (UNFP) divulgou um comunicado neste sábado (22) para falar sobre o assunto.
Segundo a nota, todos os jogadores possuem direito de terem condições para executarem o seu trabalho. Além disso, a nota ressalta que pressionar jogadores, inviabilizando a realização do seu trabalho, para que ele decida deixar o clube ou assine um novo vínculo, é assédio.
"O UNFP entende que seria útil lembrar aos gestores que pressionar um funcionário – por meio da deterioração de suas condições de trabalho, por exemplo – para forçá-lo a sair ou aceitar o que o empregador deseja, constitui assédio moral, que a lei francesa condena veementemente. Então, sim, o UNFP se reserva ao direito de tomar medidas civis e criminais contra qualquer clube que se comporte dessa maneira", disse o comunicado.
O impasse entre Paris Saint-Germain e Mbappé começou quando o jogador, que tem contrato até junho de 2024, decidiu não renovar. Isso significa que o jogador pode sair de graça caso não o PSG não o venda o quanto antes.
O principal interessado na contratação do jovem francês é o Real Madrid. No entanto, o presidente Nasser Al-Khelaifi faz jogo duro e dificulta a saída do jogador.