Nas últimas semanas, uma informação pegou diversos torcedores do Palmeiras de surpresa: Abel Ferreira deixaria o clube paulista no final do ano passado. Inclusive, chegou assinar um pré-contrato com Al-Sadd, equipe do Catar, em 2023. Entretanto, dias depois, decidiu permanecer no time, descumprindo o combinado.

Com isso, tendo em vista que um assinatura já tinha sido feita e mudou de ideia, o Al-Sadd abriu um processo na Fifa alegando que o português descumpriu um pré-contrato assinado para assumir a equipe catari em 2024. Diante disso, estaria buscando vencer a causa e receber uma quantia. Com isso, o técnico do Verdão, em coletiva, desconversou sobre o assunto, após classificação na Copa do Brasil 2024.

"Vou fazer uma breve explicação sobre o assunto, esperei até o dia de hoje, porque gosto de falar com vocês olhos nos olhos. Gostaria de dizer o seguinte: minha carreira de treinador é um livro aberto, começou em 2012. Um livro com capítulos de glória, alguns de tristeza e frustração e tem seguramente duas ou três páginas que eu rasgaria, mas infelizmente acho que um livro é genuíno quando todos os ingredientes estão lá dentro.  Gostaria de acrescentar mais ainda, inclusive ano passado, em outubro, novembro e dezembro, que sou dono da minha alma e capitão do meu destino. E quis o capitão do meu destino que eu chegasse no Palmeiras em 2020. E de 2020 até o dia de hoje, eu quero dizer bem alto, para aqueles que não ouviram e se verem as últimas conferências do ano passado, não vou alterar uma vírgula do que disse há seis, sete meses.", disse.

"Sou treinador do Palmeiras e estou treinador do Palmeiras. É bom, um orgulho, e o capitão do meu destino me trouxe ao chiqueiro e ao Palmeiras. Ganhamos, já ganhamos neste ano, e se Deus quiser vamos continuar ganhando com o trabalho de todos no CT. Estou onde quero estar e onde querem que eu esteja.", terminou.