O momento do Santos é o mais conturbado na temporada. A derrota para o Operário em Ponta Grossa/PR, foi a quarta consecutiva na Série B, que coloca o Santos momentaneamente na 6ª colocação da competição, podendo terminar a décima rodada na 11ª colocação.

Com a queda na tabela de classificação e o rendimento fraco em campo, o trabalho do técnico Fábio Carille está sendo questionado pela torcida e também gera dúvida pelos cartolas santistas. Seu nome já não é unanimidade na Vila Belmiro, e uma nova derrota contra o Goiás na próxima quarta-feira, pode culminar na demissão do técnico, comissão técnica e também do executivo de futebol, Alexandre Gallo.

Mesmo com uma multa rescisória próxima de R$ 22 milhões, a diretoria santista não descarta uma demissão, e também avalia nomes para substituir o comando técnico, e consulta técnicos livres no mercado. Em caso de trazer um novo treinador, a preferência é por treinador do mercado nacional, com poucas chances de um estrangeiro ser anunciado no cargo. Nomes como de Luiz Felipe Scolari, Vanderley Luxemburgo e Léo Condé foram sondados, mas as negociações podem acontecer apenas após uma possível demissão do atual comando técnico.

Fora de campo, nos bastidores, o trabalho do executivo Alexandre Gallo também vem sendo bastante questionado. As contratações de Alfredo Morelos e Patrick foram bastante questionadas pelo fraco desempenho apresentado em campo, pelo alto investimento feito. A diretoria busca negociar o atacante colombiano e com Patrick, caso não consiga negociar, até uma rescisão contratual está sendo analisada.

Com a proximidade da janela de transferências, a diretoria também quer aproveitar e negociar os jogadores que não estão sendo utilizados pelo técnico Fábio Carille, e também espera trazer reforços pontuais, mas sem grandes investimentos. Até o final do ano, o Santos tem apenas a Série B em disputa e o objetivo principal é o retorno à Série A em 2025.