Na noite de ontem (20), o Atlético recebeu o San Lorenzo pela decisiva partida de volta das oitavas de final da Copa Libertadores da América. Com o placar mínimo de 1 a 0, o alvinegro venceu e se classificou para a próxima fase, onde irá encarar o Fluminense.
Contudo, o duelo acabou sendo marcado por alguns episódio que ficarão na memória de ambos os clubes e também da competição, como as confusões entre a Polícia Militar de Minas Gerais e a torcida argentina do San Lorenzo, que entraram em colisão ao final do jogo, com direito a gás de pimenta.
Após o jogo, um dos jogadores do clube argentino, o meia Sebastián Blanco, detonou o Brasil e a postura da polícia, criticando as atitudes dos mesmos e da organização do duelo.
"Sempre acontece no Brasil: atiram nas pessoas, maltratam. Jogadores que não jogaram foram para um camarote sem janelas. Maltratam as pessoas. Depois nada acontece, a Conmebol não pune. Vão lá, acontecem duas ou três coisinhas e punem, multam. Se fazem de pobrezinhos sempre. Depois dizem que não somos santos, mas eles tampouco. Esperamos que tomem providências. Vamos com raiva por todos os maus-tratos em campo e na arquibancada. Foi tudo muito vergonhoso."
O jogador reclamou do gás de pimenta, que paralisou o jogo por alguns minutos, e ainda citou episódios recentes envolvendo a seleção argentina, quando encarou o Brasil no Maracanã e venceu por 1 a 0 em 2023. O jogo em questão ficou marcado por briga entre os torcedores e a polícia do Rio de Janeiro.
"Joguei muitas partidas da Libertadores e geralmente quando você vem ao Brasil essas coisas acontecem. Depois ficam se fazendo de pobrezinhos pelos cantos e criticando os argentinos. Aconteceu com a Seleção e com os times que jogam aqui. Atiram nas pessoas, se esquecem que há jogadores em campo. Jogaram gás de pimenta e não se podia mais jogar."