O Fluminense bateu o Cerro Porteño por 2 a 1 nesta última quinta-feira, no Maracanã, pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores e sacramentou a sua classificação para as oitavas de final em primeiro lugar do grupo A.
Com isso, após uma semana conturbada no tricolor das laranjeiras, marcada por protestos da torcida, o Fluminense conseguiu atravessar esse período de instabilidade e foi soberano em campo contra a equipe paraguaia, pelo menos é o que disse o treinador Fernando Diniz.
"Eu acho que o time fez um bom jogo. Principalmente antes de tomar o gol de empate. Estava soberano. Era jogo de um time só. No momento que estamos vivendo ainda, de energia mesmo, na primeira bola que escapou sofremos gol, num lance duvidoso, se foi falta ou não… Mas tomamos o gol no primeiro ataque do Cerro. Conseguimos circular a bola bem, o jogo ia terminar pelos lados, provavelmente o gol ia sair de um cruzamento, porque esse time fecha muito o centro do campo. Eles jogam praticamente com seis volantes quando estão marcando, então o jogo fica praticamente impossível de jogar por dentro, terminar por dentro. Sabíamos que tínhamos que jogar com amplitude máxima. Com Arias e Keno e apoio de Guga e Marcelo. Então acho que o planejamento foi cumprido. Os números mostram que merecemos ganhar. Eles tiveram duas finalizações no gol, cinco no total. A gente finalizou 16. Tivemos sete escanteios" - disse Diniz.
Perguntado sobre a situação no Brasileirão, Diniz disse que o Fluminense merecia um resultado melhor contra Atlético-MG, São Paulo e Bragantino, mas frisou que no geral, a equipe tem um cenário posirtivo pela frente.
"Muita coisa que a gente vai colocando dentro de uma panela e mexendo e acha que tudo está ruim. Não está tudo ruim. É um processo que a gente vai vivendo, para o torcedor, para o time, para a instituição, processo de campeão da Libertadores, vice do mundo, para assimiliar isso e voltar demora. Não é que estamos demorando muito. A gente queria ganhar todos os jogos, ganhar a Recopa, o Carioca e estar em primeiro no Brasileiro, mas não é assim que acontece. O que posso garantir é que estamos trabalhando para arrumar o time mais rápido possível. Olhando por outro prisma, estamos jogando com time muito mexido, com muitos jogadores de fora, mais a venda do Nino, então a gente está trabalhando muito e acho que o time começa a jogar, ainda com instabilidade, mas de uns 20 dias para cá, oscilando mais positivamente. Temos um cenário positivo para frente" - comentou o treinador.
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