Próximo da estreia do Brasil na Copa América, o ex-atacante Adriano Imperador relembrou o título de 2004, sobre a Argentina. Neste ano, a conquista histórica e emblemática completa 20 anos e é recheada de histórias.
Uma dessas histórias é justamente em relação ao gol de empate do Brasil, já aos 48 minutos do segundo tempo, marcado por Adriano. Naquela altura do campeonato, os argentinos venciam por 2 a 1 e provocavam os brasileiros, o que irritavam os jogadores da amarelinha.
Em entrevista ao ge, Adriano revela, inclusive, que no momento do gol que ele marcou, ele sequer pensou em balançar as redes, mas sim em soltar o cotovelo no jogador adversário.
"Na verdade, eu fui dar uma cotovelada no zagueiro, acabei girando para o gol e a bola sobrou ali para mim. Virei, consegui bater no canto e fiz o gol", diz Adriano.
Apenas para contextualizar, o segundo gol da Argentina saiu aos 42 do segundo tempo, pelos pés de Delgado, o que fez com que os argentinos cantassem vitória antes do tempo. Em dado momento, já após os 45 minutos, Carlos Tévez segurou a bola na linha de fundo, fez graça, pedalou para ganhar tempo e sofreu falta.
A graça dos argentinos fez com que os brasileiros se irritassem e perdessem um pouco da cabeça. É isso que Adriano usa para justificar a tentativa de agressão, apesar de entender que não era o certo.
"Isso (a cotovelada) não é certo, óbvio. Não estou dizendo que foi o certo, mas na hora da cabeça quente, eles estavam sacaneando, a gente perde a cabeça (risos). A bola bateu e sobrou para mim. Eu já tinha botado o braço para trás, já estava meio que virando. Então, deu para puxar a bola mais para frente e chutar no canto", declara.
O gol, claro, foi fundamental para a conquista do Brasil nos pênaltis. Além disso, para muitos, inclusive, aquela conquista foi a mais marcante da história da competição.