Ao ser questionado a respeito da baixa eficácia do Cruzeiro no aproveitamento de lances em bola parada, em especial nas cobranças de escanteio, o técnico Leonardo Jardim reconheceu isso como uma deficiência da equipe celeste.

"Temos alguma falta de impacto nas bolas paradas. Em termos de plantel, temos muitos jogadores com alguma dificuldade neste tipo de jogo. Eu vejo isso, você vê, toda gente vê, ninguém é cego", afirmou o treinador após o empate em 1 a 1 com o América, no Mineirão, no duelo de ida das semifinais do Campeonato Mineiro.

"Temos que tentar ser mais fortes, com uma melhor organização e com uma melhor capacidade de ter duelos defensivos, quando a gente estiver a defender, e ofensivamente às vezes jogar direto, às vezes jogar curto, aproveitar a dinâmica, o talento de nossos jogadores para ter várias alternativas para jogar", destacou.

Logo em seguida, o técnico da Raposa reconheceu que, pelas características de seus atacantes, é difícil imaginar o time mineiro tentando impor um jogo de muita eficácia nas bolas aéreas.

"Vai ser impossível pensar no Dudu e pensar que ele vai 'subir' 1,80m. Vai ser impossível um Marquinhos, que o Gabigol vá no jogo aéreo, que não é a melhor característica dele. Não é possível mudar os jogadores, então eu tenho que rentabilizá-los de forma a organizar o processo das bolas paradas para tentar conseguir alguma vantagem com as características dos jogadores que temos", concluiu Jardim.