No ano passado, o Botafogo contou com dois portugueses no seu comando técnico: Luís Castro, treinador que estava no clube desde 2022, mas decidiu aceitar uma proposta do Al-Nassr, da Arábia Saudita e, logo depois, Bruno Lage. A segunda opção não deu certo, tendo em vista que foi demitido rapidamente.

Diante disso, o comandante conversou pela primeira vez, desde que deixou o Alvinegro, com a Record, jornal de Portugal, sobre os momentos que viveu defendendo o Glorioso. Na visão de Bruno Lage, a diretoria não deu ouvidos aos pedidos que tinha feito, como a chegada de um outro centroavante, tendo em vista uma lesão de Tiquinho Soares e também a contratação de um lateral-direito.

"Isso é o menos importante, o que queria era ajudar o Botafogo a ser campeão e não foi possível. Lamento que as minhas apreensões não tivessem sido escutadas e que as nossas decisões não tivessem sido compreendidas, em particular a posição da lateral-direito e a gestão do Tiquinho.", comentou o técnico, para Record.

Bruno Lage foi demitido após um empate contra o Goiás, no Nilton Santos. Na ocasião, a escolha do treinador foi de colocar Tiquinho Soares, que vinha sendo o principal jogador da competição, no banco de reservas.