Segundo colocado no GP do Azerbaijão, Max Verstappen pediu para que a RBR revise o processo de chamada aos boxes após incidentes na pista. O holandês tinha acabado de deixar o pitlane quando a direção de prova acionou o safety car, causado pelo abandono de Nyck de Vries.
"Eu vi que tinha um carro parado, achei que ele (De Vries) só tinha travado. Olhando em retrospectiva, eu não consigo enxergar isso, mas é algo a revisar. Você claramente consegue ver que havia uma roda danificada, e que parecia que ele não ia dirigir de volta aos boxes, mesmo que tivesse dado ré. É algo para analisar porque, claro, isso afetou minha corrida" - disse Verstappen.
Antes de ser chamado para um pit stop, Max já vinha sofrendo com os pneus traseiros, além da pressão do companheiro Pérez.
"Eu não estava feliz com o equilíbrio, mas também não estava forçando o suficiente inicialmente em algumas curvas. Mas isso nunca deveria ser a indicação de que, se há um carro parado, simplesmente fazer um pitstop. Você sabe que se houver um safety car, você perde ainda mais tempo do que se permanecer (na pista). Então há algumas coisas a revisar, mas sei que a equipe sempre tenta fazer o melhor. Talvez só tenhamos tido falta de sorte hoje" acrescentou Verstappen.
Ao optar pelo pit stop na décima volta, a RBR avaliou o desempenho do bicampeão no traçado de Baku, além do incidente na pista.
"Do vislumbre que tivemos, todas as quatro rodas estavam no carro, ele não tinha atingido a barreira e o motor estava funcionando. Parecia que ele ia dar ré e seguir em frente, então você nunca espera que isso vá para um safety car. Geralmente, se você vê um carro na barreira aqui (Azerbaijão), há um safety car, mas não havia sinais. Só na sequência, nos replays, você conseguia ver que a suspensão estava quebrada" completou.
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