De olho no confronto de volta contra o CRB, na próxima quarta (07), pela Copa do Brasil, o Atlético segue treinando na Cidade do Galo para buscar uma vitória em casa, para garantir a vaga na próxima fase do torneio nacional.

Ao mesmo tempo, o clube segue sendo noticia devido aos seus bastidores conturbados. Em entrevista recente à ESPN, o empresário Rubens Menin falou a respeito das "fragilidades" da Arena MRV e minimizou os problemas do estádio.

“Temos as nossas fragilidades? Temos. Na fase de construção, a gente ficou na dúvida entre artificial e natural. Custamos a definir. Tem uma regulamentação municipal que não detalha bem o que é permeabilidade no gramado. Isso atrapalhou nosso planejamento do gramado, de fato. Estamos refazendo todo esse planejamento e vamos definir isso até o fim do ano”, iniciou.

“Mas a gente tem certeza que no ano que vem vamos ter um gramado melhor que o desse ano. Às vezes, deixa um pouco a desejar. Nós temos que tomar uma decisão agora que seja definitiva. E vamos investir nisso. Está previsto, inclusive, no orçamento, para que 2025 a gente tenha um gramado melhor”, acrescentou.

O empresário falou a respeito ainda da acústica do estádio, que tem sido um tópico sensível e recorrente em meio a torcida alvinegra.

“A acústica também não é a melhor, mas melhorou demais. A torcida está aprendendo a cantar ali. Mas eu acho que a Arena tem tanta coisa boa, tanta coisa boa… É aquele negócio do cara que ganhou uma bicicletinha e ficou reclamando que vai quebrar o braço. Não. A Arena é maravilhosa. A gente tem que ver e valorizar. O mineiro, às vezes, tem um defeito de não valorizar as coisas que tem. Nós temos que ter orgulho e falar: a Arena MRV é a melhor arena de futebol do Brasil”, comentou Menin.

“Não ficar falando que a acústica é ruim, a acústica é ruim. Não, é melhor. Eu já fui em todos os estádios do Brasil e não tem nenhuma tão bonita, tão bacana igual a da Arena MRV. A gente tem que ter muito orgulho disso”, prosseguiu.

Por fim, o dirigente falou sobre o licenciamento do estádio e dos acordos com o governo público, a Prefeitura de Belo Horizonte, e como isso impactou na acústica do estádio.

“O que aconteceu foi o seguinte: quando foi licenciada a Arena, a gente tinha uma série de problemas de licenciamento. Cada dia uma coisa nova. Um dos requisitos foi que a Arena tivesse uma câmara acústica que não passasse mais que tantos decibéis para fora. Nós tivemos que fazer uma cobertura que custou R$ 20 milhões”, explicou.

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