De olho no confronto de amanhã (19), diante o Vasco, o Atlético segue se preparando para buscar mais uma final de Copa do Brasil em sua história, e para vencer, o clube conta com a presença de um de seus artilheiros, o camisa 10 Paulinho, que marcou no jogo da ida;
Em entrevista ao ge nesta sexta (18), o jogador comentou sobre o duelo importante de amanhã e afirmou estar feliz no Galo, onde rapidamente se identificou com o clube e torcida, e contou sobre sua chegada ao clube.
"Eu sou um cara muito feliz e realizado hoje no Galo, de estar vivendo esses momentos.
Eu estava pronto para voltar ao Brasil, estava decidido já com a minha família, faltava ver só qual seria o clube. O Galo foi o time que mais esteve disposto a me repatriar e a contar com o meu futebol. Então, quando o Rodrigo Caetano foi atrás de mim, eu não pensei duas vezes antes de aceitar a proposta que era muito boa. Acabou que a conexão foi muito boa, eu costumo dizer que tem uma questão muito espiritual nisso.
Primeiro, a confiança do Rodrigo Caetano. Um cara que foi essencial na minha vinda para cá, que eu já conhecia o trabalho. O Palmeiras também queria muito na época e o diretor era o Anderson Barros, que me revelou no Vasco. Mas é como eu falei, foi algo espiritual, foi algo muito pensado no momento e eu vi que o Galo era o melhor clube para eu voltar. Muito pelas características também do time. Eu vi a possibilidade da minha entrada no time muito boa, com uma oportunidade muito boa de dar certo. Na época, o Rodrigo Caetano fechou com o Coudet e ele foi um cara que foi essencial. Me ligou antes de eu vir pra cá, disse que contava comigo, que confiava no meu trabalho. Quando eu estava na Europa, ele era treinador do Celta de Vigo e ele pediu a minha contratação na época. Eu não sabia que ele era treinador, fiquei sabendo quando eu cheguei aqui, porque ele me falou e foi um cara muito importante, que me ajudou muito ano passado aqui no Galo. Foi o cara que me mudou de posição, me mostrou que eu podia ser bom em uma outra posição.
Por fim, o jogador comentou sobre sua lesão atual que o tem tirado de alguns dos principais jogos do alvinegro na temporada, e afirmou que tem trabalhado internamente com a comissão técnica e departamento médico para atuar em partidas pontuais.
No começo do ano, eu tive um choque no treinamento e passou. Eu tive o choque ali e a dor passou. Só que, conforme eu fui jogando, acabou que eu joguei muitos jogos em sequência, e isso acabou me prejudicando durante a temporada por causa do estresse. Está sendo bem difícil o dia a dia para treinar com os meus companheiros, para ter que selecionar quando tenho que treinar, quando tenho que fazer parte, até para estar apto e ter condição de jogar.
Conversamos com a comissão técnica. Sei que temos que fazer esse controle de carga, ainda mais nesse momento da temporada que estamos em três competições. Não posso falar muito o que é, mas realmente a gente tinha um medo de ficar muito visado, porque o futebol hoje é muito viril, muito perigoso. Tudo pode acontecer em uma partida de futebol. Eu estou fazendo de tudo para estar apto para os jogos, principalmente para os jogos mais importantes, porque eu quero fazer parte desse momento e ajudar de alguma forma o Galo a conquistar esses objetivos.